Foto: Vitor Jubini
Segundo dados da pesquisa dos economistas Ecio Costa, da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), e Marcelo Freire, da Universidade Rural de Pernambuco, mostrou que São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul não tiveram a perda de rendimento reparada pelo auxilio emergencial.
Esses dados podem ser explicados, de acordo com Costa, pelo fato do auxílio emergencial ter beneficiado principalmente pessoas cadastradas em programas sociais enquanto muitos informais não conseguiram acesso ao beneficio. Nas cinco unidades federativas o número percentual de beneficiários nesses programas é menor, o que ocorre o fenômeno contrário no Norte e Nordeste.
De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro de semestre 2020 o Brasil teve uma perda, em valores agregados, de R$66,8 bilhões na massa de rendimento, isto é, na soma dos salários de todos os trabalhadores, em relação ao mesmo período de 2019. Entretanto os dados mostram que a compensação em auxílio foi de R$108,3 bilhões no segundo trimestre de 2020
O estudo também mostrou que os estados do Piauí, Pernambuco, Paraná, Goiás, Paraíba e Minas Gerais a perda de rendimentos equivale a mais da metade do foi ganho em auxílio, nos outros 12 estados essa relação é de 30%.
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