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RACISMO
Um dos seguranças do Carrefour que assassinaram João Alberto é Policial Militar
Redação

Os dois assassinos de João Alberto tiveram seus nomes divulgados. Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva foram os responsáveis por mais uma morte racista, Um deles é Policial Militar, no entanto, não foi divulgado qual dos dois.

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“Um” dos dois seguranças responsáveis pelo assassinato de João Alberto no Carrefour é Policial Militar. Ambos os assassinos, Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, foram presos. Um foi levado para a prisão militar, por ser PM, e o outro para prisão da Polícia Civil.

Se a recorrência de casos de violência e assassinatos racistas no Carrefour já deixava nítido que não se trata de um caso isolado, o fato de um dos assassinos ser parte da Policia Militar, uma corporação racista cujo o papel é a proteção da propriedade privada e a repressão, deixa uma marca impossível de ser apagada.

Mourão saiu para declarar que “não existe racismo no Brasil”, assim como Constantino disse que João Alberto foi espancado por ser “enorme” e não por ser negro.

Mas a presença da PM só é mais um carimbo do caráter racista deste assassinato, pelas mãos de seguranças de uma empresa racista, e pelas mãos de um membro da corporação racista que é a polícia, responsável por mortes de jovens e negros todos os dias nas periferias do Brasil.

Do outro lado, Doria, o “opositor” de Bolsonaro que mais se aproxima do seu apreço pela polícia, tenta aparecer como antirracista e repudiou o assassinato. Mas vale lembrar que ele também é responsável por assassinatos de jovens negros cometidos pela PM como em Paraisópolis, São Paulo, durante um baile funk.

Das mãos da PM e destes representantes da extrema-direita e da direita, o que sobra para a juventude negra brasileira é a pólvora, as agressões e as mortes por violência racista.

O medo da fúria negra que assolou os EUA e ainda ronda o ar na maior potência imperialista do mundo é o medo que hoje bate na porta de Bolsonaro, de Mourão, de João Doria e todos os políticos racistas brasileiros. O medo de que a fúria negra tome as ruas.

 
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