Foto: Agência/Estadão
Assim como o outro estado localizado na mesma região, a população do estado do norte do Brasil, Roraima, vem sofrendo com constantes quedas de energia em plena pandemia. Ainda assim, em meio à instabilidade, um gerador usado em Boa Vista deverá ser enviado para ao Amapá, que sofreu 3 semanas de apagão.
Além de prejudicar o abastecimento de água, alimentos estragados e equipamentos queimados, a população é quem mais sofre com as frequentes quedas, podendo elas chegarem a durar 4 horas.
O estado não faz parte do sistema elétrico nacional, que permitiria receber energia elétrica de outros estados. Até março de 2019, a energia de Roraima era abastecida pela Venezuela que interrompeu as atividades no estado devido à uma série de apagões.
Atualmente, o abastecimento energético do estado é feito através de usinas termelétricas operadas com óleo diesel, combustível caro e poluente. O consumo diário para manter o fornecimento no estado varia de 700 a 1.100 milhão de litros. Em um ano, foram gastos R$ 1,6 bilhão, conforme estimativa do Ministério de Minas e Energia, divulgado em março.
Para operar, a Roraima Energia deve ter reserva de contingência no combustível. O estoque de óleo diesel usado para abastecer as usinas termelétricas, no entanto, está baixo há diversos meses. Para garantir a segurança da distribuição, deveriam ser mantidos ao menos oito dias de autonomia do combustível, o que não tem acontecido.
A interligação de Roraima ao SIN é pauta discutida há anos, e deve ser feita através de uma linha que liga Manaus (AM) e Boa Vista (RR).
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