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CRISE EM MANAUS
"Fiz a minha parte", diz negacionista Bolsonaro sobre crise e mortes em Manaus
Redação

Enquanto Manaus sofre com a falta de oxigênio e respiradores, bem como a super lotação de leitos, Bolsonaro afirma "ter feito a parte dele". De fato, seu negacionismo, sua política privatista, de ataques e reformas, mostra que o presidente carrega em suas mãos a sua importante parte da crise em Manaus.

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Pela segunda vez durante a pandemia, Manaus é a cidade que escancara a irracionalidade capitalista e o papel que cumpre o governo Bolsonaro em uma situação econômica, social e sanitária que tem feitos milhares de vítimas. Enquanto Manaus sofre com o colapso com a escassez de oxigênio, com informações de que uma ala inteira de pacientes morreu sem ar, o atual presidente declara que "fez a sua parte".

"Problemas. A gente está sempre fazendo o que tem que fazer. Problema em Manaus. Terrível, o problema em Manaus. Agora, agora, nós fizemos a nossa parte.", afirmou o presidente em entrevista no palácio da Alvorada.

Foto: BRUNO KELLY / REUTERS

Seu vice, general Hamilton Mourão, seguiu a mesma linha de Bolsonaro, dizendo que o governo federal tem feito "além do que pode" para conter a crise em Manaus. "O governo está fazendo além do que pode dentro dos meios que a gente dispõe", disse Mourão.

As crises no estado de Amazonas, agora em Manaus, mas também no Amapá, que recentemente chegou a ficar mais de 15 dias no escuro, com falta de água e alimentos, escancara o papel criminoso do governo Bolsonaro, que desde o início da pandemia seguiu com uma linha negacionista, não garantindo nenhuma medida à altura de responder a crise que atravessa o país.

Para Manaus que sofre sem oxigênio, Bolsonaro mostra seu descaso, enquanto para grandes multinacionais, como a LATAM, Bolsonaro deu auxílio de R$1 bilhão e para o agronegócio garante uma destruição de nossos biomas sem precedentes na história, aprofundando trabalho precário e as perseguição à pequenos produtores rurais e populações originárias.

De fato, Bolsonaro, Mourão, bem como o Congresso e o STF fizeram sua parte gestando e garantindo condições para que Manaus entrasse em tamanha crise.

É preciso agora tomar medidas urgentes através de um plano de emergência, como o confisco imediato de todo o oxigênio disponível no mercado para atender a demanda da população, e ainda a reconversão de indústrias para uma maior produção sob o controle dos trabalhadores, que são aqueles que devem estar a frente de responder a crise e não nas mãos negligentes de políticos ou gananciosas de empresários.

Veja também: Falta de oxigênio em Manaus é fruto da irracionalidade capitalista

Somente um plano emergencial como esse, em defesa das vidas, colocando a produção e a gestão da crise nas mãos dos trabalhadores pode impedir que milhares sigam morrendo fruto do descaso dos golpistas, do negacionismo de Bolsonaro e da irracionalidade capitalista que seguirá levando a asfixia e à barbárie todos nós.

 
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