Imagem: Geraldo Bubniak

Nove capitais suspenderam a aplicação da segunda dose da CoronaVac pela falta do imunizante: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e Recife (PE).

A instabilidade das orientações e dos ministros do Ministério da Saúde têm parte da culpa: em fevereiro, o então ministro Eduardo Pazuello orientou que os municípios utilizassem todo o estoque da vacina. Dias depois, orientou que as prefeituras reservassem a segunda dose. Em março, o Ministério autorizou que usassem as doses reservadas para a segunda dose, como a primeira dose.

A demora da aplicação da segunda dose é um risco à imunização dos trabalhadores: o prazo entre a primeira e a segunda dose da CoronaVac é de quatro semanas.

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Semana passada o país atingiu as 400 mil mortes e a porcentagem vacinada mal chega aos 15%. A culpa dessa situação, entretanto, cabe ao negacionismo de Bolsonaro, da política dos governadores como o Dória que não investiram em testes massivos e obrigam setores como o dos professores a se exporem ao vírus, e da irracionalidade do sistema capitalista que garante as patentes da vacina em meio a uma pandemia que contabiliza mais de 3 milhões de mortes no mundo todo.

É preciso lutar pelo fim das patentes e pela tomada da produção e distribuição da vacina pelos trabalhadores. O regime golpista de Bolsonaro, Mourão e os governadores não podem ser confiados com as nossas vidas: por uma Assembleia Consituinte Livre e Soberana imposta pela auto organização dos trabalhadores!

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