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PRECARIZAÇÃO DO ENSINO
Estudantes podem não voltar às aulas presenciais devido aos ataques às universidades de Bolsonaro
Redação

Devido aos recentes ataques à educação pelo governo Bolsonaro, os estudantes mais vulneráveis estão vendo a vida ser cada vez mais precarizada. Com os cortes orçamentários, as universidades federais tiveram que diminuir seus gastos e, como sabemos, os primeiros a sentirem a crise são a classe trabalhadora e seus filhos, que agora perdem parte do auxílio à permanência estudantil e podem não voltar às aulas presenciais.

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Foto: Pexels/Reprodução

As universidades federais, assim como os outros aparelhos do estado, sofrem um sucateamento planejado pela agenda de cortes e privatizações. Os cortes orçamentários, que chegam a até 36% das verbas disponibilizadas para as universidades federais, atingem vários setores, com suspensão parcial de bolsas e impactos em pesquisas para vacina contra a Covid-19.

Segundo o ministro da Educação, Milton Ribeiro, Bolsonaro havia dito que ou faria os cortes ou colocaria comida no prato dos brasileiros famintos, uma grande falácia do governo que está ao lado dos grandes empresários da educação e tem interesse em manter a forte elitização das universidades, expulsando assim os estudantes mais precarizados.

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Os cortes atingem diretamente estudantes como Kahu Pataxó, de 30 anos, que está cursando direito. Ele viu seu auxílio moradia e alimentação despencarem nesse momento em que a pandemia se intensifica e a fome aumenta.

"É um dinheiro que uso para sustentar minha família, pagar o aluguel e a alimentação", afirma Kahu, que mora com a esposa e tem dois filhos que ficam na aldeia para não perder o contato com a cultura indígena.

Por isso, é fundamental seguimos as lutas contra os cortes na educação assim como no 29M, exigindo das centrais sindicais que esse 19J seja unificar as lutas junto aos trabalhadores, no sentido de continuar a luta contra Bolsonaro, Mourão e os militares que nos atacam.

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