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Governo do PSB em Pernambuco se reúne com burocracia do movimento estudantil para tentar proibir 19J
Redação Esquerda Diário Nordeste

Depois da repressão ao ato de 29 de maio que deixou duas pessoas sem visão de um olho, pelo menos quatro presos, dois presos com inquérito policial e uma brutal agressão à vereadora do PT, em Recife, Pernambuco, o governo de Paulo Câmara (PSB) se reuniu com direção burocrática do movimento estudantil para reafirmar que está proibindo manifestações no estado.

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Segundo noticiado pelo Jornal do Commercio, ontem, segunda (14), o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes, do governo do estado de Pernambuco (PSB/PCdoB) disse na reunião que os protestos não estão liberados e que permanece o decreto que proíbe manifestações. A UJS estava na reunião dizendo representar a União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), mas na verdade, após perderem a última eleição da gestão da entidade estudantil, simplesmente fizeram uma eleição paralela fake e se autoproclamaram como direção da UEP, junto à JSB, juventude do mesmo partido do governador.

O governo apela ao discurso da crise sanitária para justificar tal medida autoritária. No entanto, o mesmo Paulo Câmara flexibilizou mais ainda as medidas mesmo após o estado bater o recorde de mortes em 2021 na semana passada. Isso só evidencia que o #FiqueEmCasa dos governadores e das burocracias estudantis não possuem nenhuma preocupação sanitária, sendo apenas uma forma de desmobilizar o movimento. Junto ao negacionismo de Bolsonaro, são responsáveis pelos absurdos da pandemia que nos encontramos hoje, que não garantiram uma quarentena racional, com liberação remunerada dos setores não essenciais, auxílio emergencial de pelo menos um salário mínimo, testagem massiva da população e vacina para todos com quebra das patentes.

Veja também: Secretários do governo do PSB/PCdoB monitoravam câmeras no momento da repressão em Recife

E também se expressa a política do PCdoB, que compartilha o cargo de vice, tendo a responsabilidade pela repressão da manifestação do dia 29 de maio, em que setores sociais, em especial da juventude, mostraram que é preciso no Brasil seguir o exemplo da Colômbia porque o governo brasileiro também é mais perigoso do que o vírus. A representante da UJS na reunião disse: “Protocolamos um ofício solicitando a segurança dos atos que vão ocorrer e garantia da biossegurança, porque eles são movimentos legítimos da sociedade”, demonstrando que se propõe a negociar com quem organizou a repressão da manifestação do dia 29.

É nesse sentido que temos que exigir das burocracias do movimento dos trabalhadores, do movimento estudantil, como a CUT, CTB e União Nacional dos Estudantes, centrais sindicais e maior entidade estudantil do Brasil, dirigidas pelo PT e pelo PCdoB, que organizem a luta em cada local de trabalho e estudo, coloquem de pé uma paralisação nacional coordenando também as lutas em curso, e rompam com o desvio das manifestações do dia 19 de Junho para objetivos eleitorais de Lula 2022. E fazemos esse chamado também às organizações de esquerda, como PSOL e PSTU, nos sindicatos, entidades estudantis que dirigem, a encampar essa exigência, por uma luta por Fora Bolsonaro, Mourão e militares, sem nenhuma confiança na encenação que é a CPI da Covid no Senado, enquanto milhares morrem e os ataques passam. É necessário se organizar, a nossa luta é aqui e agora para combater a pandemia e as reformas, com trabalhadores e estudantes unificados.

Veja também: A esquerda institucional e a busca de um caminho de subordinação ao PT

 
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