Os trabalhadores da MRV estão em greve a quase um mês exigindo da MRV o pagamento justo da PLR e também lutando contra a precarização do trabalho. Se relata que enquanto a chefia recebe PLR de quase R$ 40 mil, os trabalhadores recebem menos de R$ 300 reais que a empresa ainda paga como bônus, vinculado à diversas regras. Também o que se vê no chão da obra é a precarização, com os trabalhadores não tendo nem papel higiênico.

Hoje, enquanto se concentravam para a assembleia, várias viaturas da polícia cercaram o local, como forma de intimidar a greve dos trabalhadores. Não por um acaso, mas a situação ocorre logo após audiência para tentar se chegar em um acordo sobre o pagamento dos direitos e que a empresa manteve sua linha intransigente.

Flávia Telles do Esquerda diário e professora da rede pública de Campinas declarou direto da assembleia "além da MRV, que é uma empresa acusada de trabalho análogo à escravidão, ser intransigente com a greve é um absurdo que a polícia venha intimidar os trabalhadores em assembleia. Chamamos os sindicatos e organizações de esquerda a repudiarem essa intimidação e a cercarem de solidariedade essa greve"

Desde o Esquerda Diário, impulsionado pelo Movimento Revolucionário de Trabalhadores, viemos intervindo para furar o cerco da mídia que não divulga essa greve e defendendo ideias para que essa greve seja vitoriosa. Todo apoio à greve dos trabalhadores da MRV.