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Chama o Paulo Guedes
Não privatizarás: Universal tenta “patentear” nome de Jesus e símbolo de pomba, mas justiça barra
Júlio Dandão

Já privatizaram parte da Petrobrás, a Cedae, estradas, rodovias, aeroportos e incontáveis empresas espalhadas pelo país. Estão avançando na privatização dos Correios. Agora há uma novidade pitoresca no reino do neoliberalismo brasileiro: A Igreja Universal, de Edir Macedo, entrou na justiça para impedir que outra igreja usasse uma pomba como símbolo e a expressão “Jesus Cristo” no logotipo. Justiça de São Paulo barrou.

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Se achávamos que até uma inocente pomba branca e a expressão “Jesus Cristo” estavam salvos das garras da patente capitalista, estávamos rotundamente enganados. O mercador da fé milionário, Edir Macedo, entrou na justiça para tentar proibir que a Igreja das Nações pudesse utilizar as imagens da pomba e a expressão Jesus Cristo em seu logotipo.

Segundo a IURD, a Igreja das Nações “utiliza os mesmos aspectos gráficos, fonéticos e ideológicos, sem nenhum símbolo ou imagem para a diferenciação, o que causa extrema confusão”.

Ungido pela sanha capitalista, os problemas de Edir Macedo não são propriamente estéticos, e sim de mercado. A Igreja de Edir Macedo alega que a outra igreja evangélica promove essa confusão a fim de obter “vantagens econômicas indevidas”. Além das imagens, a Igreja das Nações, criada por Romualdo Panceiro recentemente, tmabém possui “do Reino de Deus” em seu nome. Romualdo atuou na igreja Universal por mais de trinta anos.

A Justiça de São Paulo negou o pedido do charlatão mor. O juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi afirmou que termos como “Igreja” e “Deus” são comuns ao ramo religioso e, portanto, não houve reprodução ou imitação integral.

Evidentemente a justiça não é contra privatizações em geral. Muito pelo contrário, o poder judiciário vem cumprindo papel fundamental em toda a privataria do último período e de antes, bem como do conjunto das reformas neoliberais. O STF vem avalizando todos os ataques aprovados no Congresso e levados a frente por Bolsonaro.

Por enquanto a justiça não reconheceu essa tentativa pitoresca de “privatizar" símbolos próprios da fé cristão, mas a Universal ainda pode recorrer da decisão.

 
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