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Privatização
Governo federal vai privatizar metrô de BH e pagar R$ 2 bilhões para quem comprar
Redação

Dando continuidade a sua sanha privatista, o governo federal irá enviar, em breve, projeto de lei para o Congresso para privatizar o metrô de BH. Porém, ao contrário de receber dinheiro do comprador a previsão é que o governo federal pague mais de R$ 2 bilhões para quem comprar o sistema.

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(Foto: CBTU/Divulgação)

Para fazer isso, o governo irá desmembrar a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que opera sistemas metroferroviários em Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal. Com isso, o metrô de Belo Horizonte deverá ser separado da empresa para ser o primeiro a ser privatizado, com previsão de venda para o primeiro trimestre de 2022. As informações são do jornal Valor Econômico.

O secretário especial de desestatização, responsável por vender o patrimônio público, Diogo Mac Cord esclarece que "é uma privatização mesmo". Quem comprar, terá que investir cerca de R$ 3,8 bilhões na construção de uma nova linha. No entanto, a previsão é que o governo pague R$ 2 bilhões para o comprador, mais da metade do que o valor que será, supostamente, investido.

A justificativa de Mac Cord para isso é de que o metrô de Belo Horizonte é deficitário. No entanto, existe a previsão de que possam haver aumentos de receita com novas estações e trens, que serão pagos majoritariamente com dinheiro público, ainda que essa receita será do dono, privado, do metrô.

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Além desse absurdo, o governo federal pretende privatizar ainda a Trensurb, empresa que opera os trens urbanos de Porto Alegre. Estima-se que o governo também irá pagar para o comprador.

Dessa maneira, o governo federal busca ampliar sua sanha privatista para a área dos transportes públicos. A história das privatizações nessa área mostram que, quando isso foi implementado, o que ocorreu foi a precarização do trabalho dos funcionários do transporte, o aumento dos preços das passagens, e piora da qualidade do serviço, com o único intuito de maximizar os lucros dos capitalistas que se apropriam desse serviço.

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