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#CEBPublica
Mais de 15 cortes de luz desde o mês passado no DF: Ibaneis e a privatização da CEB são responsáveis!
Eduardo Máximo
Estudante da UnB e bancário na Caixa
Rosa Linh
Estudante de Relações Internacionais na UnB

A mídia burguesa - patrocinadora da privatização da CEB - diz que os cortes de luz são fruto de manutenção na rede elétrica, no entanto nem fechou o mês e já se passaram mais de 15 cortes de luz desde o mês passado. Fica a pergunta: será que falta luz na mansão do milionário Ibaneis no Lago Sul?

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A mídia burguesa - patrocinadora da privatização da CEB - diz que os cortes de luz são fruto de manutenção na rede elétrica. No entanto, o que não se pode explicar é que essas “manutenções” estão ocorrendo todos os dias em diversas cidades do DF quase que incessantemente. Rompimento de cabo no domingo; cortes na segunda , terça, quarta... Mas também não foram os únicos nesse mês, como ocorreu nos dias 4, 5 e 10. E não para por aí: em julho, os “cortes de manutenção” ocorreram quase às dezenas! Houve corte de luz nos dias 5, 15, 20, 22, 26, 27, 29 e 30. A conta simplesmente não fecha! Mas a situação só fica pior: apagões ocorreram pelo menos três vezes em dezembro do ano passado; duas vezes em fevereiro, abril e maio deste ano. Isso tudo, claro, do que se tem registro.

A multibilionária Neoenergia, junto da grande mídia burguesa e o racista Ibaneis estão contando uma mentira descarada. É simplesmente impossível que seja preciso realizar manutenção na rede elétrica em quase metade dos dias do mês! Fica a pergunta: será que falta luz na mansão do milionário Ibaneis no Lago Sul?

A única coisa que pode explicar esses sucessivos cortes é uma só: a privatização da CEB. São 50 trabalhadores com ameaça de demissão, sendo que a liminar do TRT foi derrubada no caso de uma das funcionárias. Não há dúvidas que a precarização do trabalho aumentou, e não só isso aumentou: a conta de luz bateu recorde no mês passado e tende a aumentar.

Leia mais: Privatização da CEB aumenta conta de luz no DF em 8,8%

Tudo isso em meio a maior crise hídrica em 91 anos que como denunciamos aqui no Esquerda Diário é também fruto da devastação ambiental que se aprofundou com o negacionismo do governo de Bolsonaro e Mourão, aliados do agronegócio que destroem a Amazônia, o pantanal e o cerrado. Esse é o mesmo agronegócio que, recentemente, busca avançar sobre o parque nacional da Chapada dos Veadeiros. Tudo em nome dos interesses dos capitalistas e que contribui cada vez mais para as mudanças climáticas. Mas não bastasse todos estes ataques, também mostramos aqui como em nome do lucro esvaziaram os reservatórios para gerar escassez, aumentar as tarifas e privatizar a Eletrobrás, assim como fizeram com a CEB, e quem paga pelo custo da ganância capitalista somos nós trabalhadores e a população pobre!

Em meio a fome, a inflação e o desemprego que vivem os trabalhadores e a população pobre, Bolsonaro, Mourão, Congresso, STF e governadores como Ibaneis, apesar das disputas entre si, seguem unificados quando o assunto é atacar nossos direitos e jogar a crise sobre nossas costas. São os responsáveis pelos ataques como a reforma administrativa, uma nova reforma trabalhista e privatizações como a dos Correios, assim como fazem com os ataques aos indígenas que seguem sendo um alvo importante do governo Bolsonaro com a PL 490 e o Marco Temporal.

Para enfrentar a precarização cada vez maior da energia no DF o único caminho possível é a organização dos trabalhadores da CEB em cada local de trabalho, buscando uma aliança com a população, exigindo a reestatização da empresa sob controle dos trabalhadores e que os custos da crise energética seja paga pelos capitalistas e não por nós. Sabemos que esta não é uma luta isolada, para resistir aos ataques que nossa classe está sofrendo precisamos exigir que as grandes centrais sindicais como a CUT e a CTB saiam da trégua que estão dando ao governo por apostar numa saída eleitoral em 2022 e construam já um plano de luta concreto, com assembleias de base e apostando na força dos trabalhadores para articular uma greve geral que pavimente o caminho para a revogação de todas as privatizações e reformas e a derrubada de Bolsonaro, Mourão e os militares.

 
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