Segue o relato da co-vereadora, que presenciou o caso de violência:
“Ele levantou e começou a quebrar o telefone dela no banco. Eu disse então que não iria permitir que ele a agredisse. Daí, ele se voltou contra mim e gritou que eu era uma ‘preta’, ‘macaca’, ‘suja’, e que ela era mulher dele e eu estava me metendo onde não devia”.
“Ele repetiu os insultos e ficou exaltado. Então, imobilizaram ele até a chegada dos policiais militares”.
E continuou: “É uma situação muito constrangedora. Eu me senti como se tivesse sido atropelada por um caminhão. Falar sobre a violência racista que sofremos todos os dias é importante para sabermos que nenhuma pessoa negra está livre disso e que não nos calaremos mais”, declarou.
Nós do Esquerda Diário e do MRT prestamos toda solidariedade à Paula, à Bancada Feminista e a todos os que sofrem com o racismo. Estamos prontamente à disposição para apoiá-la contra a violência sofrida.
Estamos juntos contra o racismo e toda forma de opressão.
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