Foto da operação que resgatou os trabalhadores. (Foto: Reprodução/MPT-GO)
A operação foi feita pelo Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO). As pessoas resgatadas trabalhavam descascando milho para a produção de cigarros, e tinham jornadas de mais de 12 horas, apenas duas refeições por dia e não tinham sequer camas.
Mesmo com toda esta situação absurda, o MPT-GO propôs um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para a empresa que se beneficiava da situação, e que só tomará medidas judiciais caso a empresa, que não teve o nome divulgado, recuse. Segundo auditores do Ministério da Previdência e Trabalho, a empresa deve cerca de R$ 900 mil em direitos aos funcionários.
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Este é mais um caso de trabalho degradante, ou mesmo análogo a escravidão, que é descoberto nas fazendas brasileiras, parte do bilionário sistema do agronegócio, que ganha enormes lucros com a super exploração de seus trabalhadores.
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