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Crise do Inep
Servidores denunciam assédios e interferências do governo no órgão
Redação

Segundo os servidores do instituto, o órgão passa por um "crise sem precedentes, com perseguição aos servidores, assédio moral, uso político-ideológico da instituição pelo MEC e falta de comando técnico no planejamento dos seus principais exames, avaliações e censos”

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Foto: reprodução

Nesta sexta-feira, dia 19, servidores do Inep documentaram uma série de denúncias relativas a interferências do MEC nos trabalhos do órgão, que configuram uso político ideológico por parte do governo federal e seus pares no ministério da educação.

Destaca-se no documento a "possível intervenção e risco ao sigilo" com relação ao ENEM que está marcado para o próximo domingo dia 21.

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De acordo com o documento, compilado pela Associação dos Servidores do Inep (Assinep) e entregue ao Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU), "depoimentos de servidores indicam pressão política oriunda da presidência do órgão para retirada de questões, sem motivo idôneo, como relatado na imprensa".

O documento relata que desde 2018 tem havido interferência ideológica no departamento de acordo com diretrizes do Bolsonaro no sentido de criticar questões e temas tratados na prova do ENEM.

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Os servidores apontam interferências no órgão sem motivação pedagógica representando desvio de finalidade e que houve desconsideração de critérios técnicos no planejamento e execução de outras avaliações de responsabilidade do órgão como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida).

A denúncia também versa sobre "procedimentos constrangedores” aos quais os servidores estariam sendo submetidos, “clima de insatisfação e adoecimento”, jornadas de trabalho acima de 8 horas diárias, trabalho aos finais de semana e sobrecarga de trabalho tendo que trabalhar sob assédio constante para seguir as diretrizes ideológicas e os interesses do Palácio do Planalto.

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