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Trabalho escravo
Pastor mantinha dois jovens indígenas em condições análogas a escravidão, no Amapá
Redação

Os dois jovens foram retirados de sua aldeia pelo pastor com promessa de que poderiam estudar, mas passavam fome e eram obrigados a trabalhar para o pastor.

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(Foto: Sergio Carvalho/Repórter Brasil)

O caso ocorreu na cidade de Porto Grande. Os jovens tinham 15 e 19 anos. O pastor havia ido a aldeia dos jovens, em Paragominas (PA), para pregar e os prometeu que, caso fossem para Porto Grande, poderiam estudar.

Os jovens foram obrigados a vender melancias, sem salário, passavam fome e eram proibidos de manter contato com qualquer outra pessoa e dormiam em condições precárias.

Leia mais: Indígenas macuxi e venezuelanos são encontrados em condições análogas à escravidão

O caso foi descoberto quando o próprio pastor procurou o Conselho Tutelar para tentar leva-los de volta para sua casa.. Os jovens haviam fugido e estavam abrigados com uma vizinha.

Este é mais um caso absurdo de trabalhadores, muitas vezes menores de idade, sendo forçados a trabalhar em situações análogas a escravidão, além de também revelar o forte racismo contra os indígenas no Brasil. O presidente Bolsonaro já fez diversas críticas ao combate ao trabalho escravo, além de buscar editar medidas que dificultassem esse combate.

Leia mais: Decreto de Bolsonaro pode dificultar fiscalização do trabalho escravo no Brasil

 
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