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Calourada Faísca SeSo/UnB
“Planeta Fome: marxismo e qual projeto de país precisamos em 2022?” será debate quinta no SeSo/UnB
Faísca Revolucionária - UnB
Rosa Linh
Estudante de Relações Internacionais na UnB
Luiza Eineck
Estudante de Serviço Social na UnB

Quinta, dia 3, às 18 horas, o Grupo de Estudos Marxismo e Luta de Classes vai rolar a Calourada da Faísca no SeSo/UnB com o tema “Planeta Fome: marxismo e qual projeto de país precisamos em 2022?”. Nossas convidadas serão as militantes da agrupação internacional de mulheres socialistas Letícia Parks, professora em São Paulo, e Desirée Carvalho, assistente social formada pela UERJ, terceirizada da saúde mental no Rio de Janeiro

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Na próxima quinta, 3, 18h, o Grupo de Estudos Marxismo e Luta de Classes do Serviço Social da UnB, impulsionado pela Juventude Faísca Anticapitalista e Revolucionária e independentes, realizará uma mesa de debates como parte dos debates da calourada do Seso com o tema “Planeta fome: marxismo e qual o projeto de país para 2022?” que abrirá as discussões deste ano em nosso grupo de estudos. O encontro será virtual e contará com a professora e co-organizadora dos livros: A Revolução e o Negro e Mulheres Negras e Marxismo, Letícia Parks, e com a assistente social formada pela UERJ, trabalhadora terceirizada da saúde mental do RJ e, militante do Pão e Rosas, Desirée Carvalho.

Mais um ano começou em nossa universidade, mas a situação da juventude e da classe trabalhadora está longe de parecer animadora. Segundo pesquisa recente feita pelo Projeto ObservaDF da UnB, 9,5% da população do Distrito Federal não comeu porque não tinham dinheiro para comprar comida nos últimos 3 meses. O Brasil está de volta ao mapa da fome.

A fome no Brasil, no entanto, não é algo circunstancial, mas estrutural. Ela está baseada no mais atrasado que existe do capitalismo nacional, é parte de uma dinâmica histórica: remete à própria formação capitalista do Brasil, advinda da escravidão negra e sempre capacha do imperialismo. O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo; mas enquanto milhões de trabalhadores não têm o que comer e sofrem com a inflação altíssima, o agronegócio, essa base reacionária do bolsonarismo, lucra bilhões de dólares destruindo o meio ambiente, assassinando e roubando as terras dos povos originários e dos camponeses pobres. A “fazendo do mundo” de Bolsonaro e Mourão é a expressão do projeto de país da extrema-direita, mas também de importantes setores do capital financeiro.

Como estudamos no Serviço Social e viemos refletindo nas últimas sessões do Grupo de Estudos, as distintas expressões da questão social são fruto de uma mesma raiz, o modo de produção capitalista baseado na exploração do trabalho.
O capital tem a necessidade de jogar a classe trabalhadora cada vez mais na miséria para lucrar mais, rebaixar salários, enquanto destrói a natureza e rouba o futuro da juventude. Em meio a um ano eleitoral, é crucial debatermos entre os estudantes os grandes problemas do país e como podemos pensar em respostas concretas para eles. Refletindo e debatendo profundamente qual o projeto de país que precisamos em 2022? Com qual estratégia devemos atuar nesse momento para derrotar Bolsonaro e a extrema-direita e toda a miséria capitalista que é descarregada em nossas costas e porque o marxismo é uma ferramenta fundamental para isso?

Afinal, se por um lado o PT e Lula deram algumas concessões às massas trabalhadoras, elas foram apenas migalhas se comparadas aos lucros bilionários do latifúndio. O PT governou o capitalismo brasileiro por mais de uma década preservando e expandindo o modelo agroexportador e subordinado ao imperialismo. Não à toa, se negaram a fazer qualquer tipo de reforma agrária e coexistiram pacificamente com o agronegócio racista e ecocida, mantendo os alicerces da fome estrutural que se expressa hoje. A “bancada do boi”, que tanto lucrou durante o governo do PT, foi um dos pilares para o golpe institucional em 2016 e, atualmente, é base fundamental de apoio a Bolsonaro.

Mas, então, se Lula e o PT não são uma alternativa concreta para resolver a fome e a miséria capitalista, como podemos nos opor com uma estratégia radical, revolucionária, anticapitalista? Isso é um pouco do que vamos debater e seguir pensar juntos a partir dessa primeira sessão do Grupo de Estudos e ao longo do semestre! Queremos promover um espaço de reflexão e questionamento, para retomar o que tem de mais subversivo no movimento estudantil. Discutiremos porque o marxismo revolucionário, ao contrário de suas deturpações stalinistas, e um programa operário e socialista é a ferramenta necessária para que a juventude, a classe trabalhadora e todos os oprimidos enterrem de uma vez a fome estrutural, assim como esse sistema podre e toda sua miséria, e construam um mundo em que valha a pena se viver.

Então anota aí! 18 horas, dia 3, próxima quinta, bora chegar fervendo com esses debates na universidade! Esperamos todes lá!

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