Os trabalhadores da Fhemig (Fundação hospitalar do estado de Minas Gerais) estão em greve contra a sobrecarga de trabalho e realizaram nesta manhã a primeira concentração, que reuniu trabalhadores de cerca de 8 hospitais de Belo Horizonte.

Linha de frente do combate a pandemia esses trabalhadores expressaram seu rechaço ao brutal assassinato de Moïse Kabagambe, que assim como eles foi reivindicar seus direitos, mas acabou perdendo sua vida, numa expressão muito concreta do significado da nova reforma trabalhista, que deixa os trabalhadores a mercê de negociar com seus patrões, assim como o racismo e a xenofobia no Brasil de Bolsonaro, Mourão e do regime do golpe institucional de 2016.

A força dos trabalhadores em luta, tomando para si a luta por Justiça para Moïse aponta o caminho contra a barbárie que os patrões e os políticos burgueses, e contra o racismo que também é responsável pela precarização das condições de trabalho na saúde, que em Minas Gerais tem uma maioria de mulheres negras que estiveram ao longo de toda pandemia trabalhando incansavelmente, mesmo com os baixos salários e as péssimas condições de trabalho.