A privatização da Eletrobras está sob julgamento do TCU (Tribunal de Contas da União) desde de dezembro do ano passado. O tribunal atua na fiscalização de processos de desestatização com base em competências legais. Nesta terça (15), o processo de privatização da estatal irá passar por uma nova etapa. O ministro Vital do Rêgo, deverá apresentar na sessão, uma sugestão de que é necessário que seja feito um recálculo no bônus que a Eletrobras deve pagar à União.

Neste processo iniciado em dezembro, o Tribunal investiga a primeira etapa do projeto de privatização que é referente aos valores. Segundo o gabinete do ministro Vital do Rêgo, que está atualmente com o processo, foi encontrado uma falha metodológica nos cálculos da equipe que arquitetou a proposta de venda da empresa. O erro pode ter comprometido cerca de R$ 23 bilhões que a União deveria receber a mais na venda da estatal.

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Próximo a data da sessão, o ministro da Casa Civil, do governo Bolsonaro, Ciro Nogueira (Progressistas), já correu para conversar com os ministros do TCU para impedir que a privatização atrase mais. Segundo o Planalto, que fez um mapeamento dos votos, a maioria dos ministros votará contra a sugestão do ministro do Rêgo, e a privatização seguirá, e as chances da Eletrobras ser vendida esse ano ainda são altas.

Obviamente que os ministros do TCU não estão atuando para barrar a privatização, apenas estão “reavaliando condições melhores” para rifar a empresa. Já o Governo Bolsonaro vem fazendo de tudo para acelerar o processo de privatização da Eletrobras, iniciada no Governo Temer. Casos escandalosos de possíveis rombos como este mostram o tamanho e a ganância de acionistas e capitalistas sobre as empresas públicas do Brasil. Assim como os parlamentares do Congresso que aprovaram esse ataque aos trabalhadores e a população com desemprego e encarecimento da conta de luz.

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