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Precarização da Saúde
Trabalhadores da saúde do Hospital Pedro Ernesto estão a dois meses com salários atrasados
Redação

Cerca de 500 trabalhadores do Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, estão com salários atrasados. Estes trabalhadores não têm conseguido ir ao hospital por falta de dinheiro.

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Imagem: Reprodução/UERJ

Trabalhadores da saúde, como enfermeiros e técnicos do Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, denunciam atrasos salariais de dois meses. Diversos trabalhadores relatam que não tem conseguido trabalhar por falta de dinheiro.

O grupo de trabalhadores foi contratado sem concurso público e por meio de pessoa jurídica. Por esse motivo não recebem vale transporte e vale alimentação.

Num relato ao G1 a presidente do Sindicato revelou como se dão as contratações:

"Esse atraso se deve a forma de contratação dessa unidade. É uma contratação precarizada, sem direito a férias, décimo terceiro, licença maternidade e afastamento para tratamento de saúde. E o pagamento dessas bolsas é feito com verba descentralizada, que vem da Secretaria Estadual de Saúde, e repassada diretamente para o hospital", disse Mônica Armada.

O Hospital Universitário Pedro Ernesto é vinculado a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, cuja reitoria atualmente é presidida por Ricardo Lodi. Lodi é colocado por seus aliados políticos e por seu braço estudantil, o DCE, como um benevolente e implementador das chamadas políticas de assistência, como tem ocorrido com algumas pautas históricas do movimento estudantil.

Sua verdadeira expressão se mostra nestes subcontratos, na precarização do trabalho. Enquanto centenas de trabalhadores ficam dois meses sem salários, Lodi faz uma gestão em colaboração com crápulas da política estadual, como o atual governador do Rio, Cláudio Castro, um facínora que comemorou a chacina do Jacarezinho e disse diante da chacina do Morro do Salgueiro que, “coisa boa não estavam fazendo”.

Estes atrasos são também um retrato claro do processo de sucateamento e da precarização do trabalho por diversas formas de terceirização ou subcontratos, como estes por CNPJ, o que retira todos os direitos trabalhistas destes funcionários.

Leia também: A Reitoria de Ricardo Lodi e as políticas de permanência na UERJ: retomar as lições das lutas anteriores e alertas para 2022

 
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