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Mobilização
Campinas: servidores realizam assembleia autônoma e iniciam campanha salarial apesar do sindicato
Nossa Classe - Educação

Na última quarta-feira, 9, servidores municipais de Campinas, junto com coletivos de oposição, realizaram uma assembleia autônoma, frente a recusa da direção do sindicato em organizar qualquer mobilização, e ainda perseguir militantes da oposição. O objetivo da assembleia foi, principalmente, discutir e preparar uma mobilização que lute por reajuste salarial.

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Convocada por coletivos de oposição à atual direção do sindicato, a assembleia contou com mais de cem servidores municipais que, em repúdio à paralisia do sindicato, buscam se mobilizar e reivindicar reajuste salarial para a categoria.

Já são quase quatro anos sem nenhum reajuste, isso em meio a alta da inflação, principalmente nos preços de alimentos, combustíveis e gás de cozinha. Além disso, o anterior governo de Jonas Donizette (PSB) e o atual, de Dario Saadi (Republicanos), implementaram duas reformas da previdência que corroem o salário dos trabalhadores.

O sindicato dos trabalhadores do serviço municipal de Campinas (STMC), afastado da base de trabalhadores e aliado histórico das administrações municipais, apenas legitimou a proposta da prefeitura, aprovada pela Câmara de Vereadores, de bônus de 800 reais e reajuste no vale alimentação/refeição de 20%. Enquanto nossos salários são corroídos e os servidores demonstram disposição de luta, a atual gestão do STMC insiste em barrar a mobilização com argumento de que a data-base é só em maio. Já conhecida por ser ligada ao governo e ter métodos espúrios, a burocracia do sindicato tem escalado sua linha antidemocrática perseguindo militantes da Chapa 2 e do MST.

Nós, do Esquerda Diário e do Nossa Classe Educação, interviemos na assembleia colocando como a recente greve das trabalhadoras terceirizadas da limpeza das escolas municipais foi um grande exemplo de luta e unidade. Com a greve, elas arrancaram o pagamento de seus salários, que estava atrasado, e é em unidade com essas trabalhadoras que somos mais fortes. Por isso colocamos a importância de os servidores municipais defenderem que todas as trabalhadoras terceirizadas sejam efetivadas, sem a necessidade de concurso público.

Além disso, é discutindo e mobilizando nas escolas, postos de saúde, e demais locais de trabalho, que será possível impor ao sindicato que organize uma assembleia de toda a categoria que possa discutir e organizar a luta por reajuste salarial e demais demandas dos trabalhadores.

 
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