Imagem: Arquivo/Agência Brasil

A resolução foi aprovada pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e estabelece aumento máximo de 10,89% para as 3 classes de medicamentos e de perfil de concorrência da substância nível 1, 2 e 3.

As farmacêuticas já podem aplicar reajuste, mas cabe às empresas definirem os novos preços.

O aumento ficou acima da inflação do ano interior: em 2021 o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 10,06%. No ano passado, a diferença foi ainda maior: o reajuste autorizado foi de até 10,08% para uma inflação de 4,52% do ano anterior.

O percentual é definido considerando a inflação e outros indicadores do setor: neste ano, foram considerados o fator de produtividade (Fator X) e o fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z). O primeiro é definido pela estimativa de ganhos futuros de produtividade das empresas. O segundo terá valor igual a zero, como define as regras de uma resolução do comitê que estabelece as regras do processo. Além disso, consideram o fator Y, que diz respeito aos preços relativos entre setores e a inflação, que foi fixado em 0,35%.