Essa notícia chega em um momento onde o país bate altos índices de desemprego e fome, no qual a região do ABC vê inúmeras fábricas paralisadas por conta da ganância dos patrões. Ainda segundo o comunicado, alegam que irão remanejar esses trabalhadores para outra planta da Toyota. Entre palavras e garantias existe um abismo. Fato é que esses 550 postos diretos de trabalho, sem contar todos os postos de trabalho indiretos que a fábrica gera na região, serão fechados pela fábrica.
Na última segunda-feira (4), a Mercedes-Bens anunciou a paralisação de suas atividades, colocando em férias coletivas 5 mil trabalhadores, alegando falta de semicondutores. Outras fábricas, como a Volkswagen e a General Motors, que juntas contam com mais de 10 mil operários, paralisaram suas atividades por ao menos um dia no último período, também alegando falta de semicondutores ou de demanda.
Os patrões, donos dessas gigantes montadoras do ramo automotivo, reorganizam a produção de acordo com seu próprio interesse. A crise que eles mesmo são responsáveis por criar acaba sendo descarregada nas costas dos trabalhadores dessas fábricas e toda a região que depende desses postos de trabalho.
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