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Estudantes da UFPE aprovam exigência à UNE: construir a luta contra os cortes pela base no dia 9
Faísca Revolucionária UFPE

Publicamos aqui as deliberações e debates da assembleia geral dos estudantes da UFPE, que ocorreu neste sábado às 19h, na perspectiva de fortalecer os debates do movimento estudantil, para unificar os estudantes contra Bolsonaro, militares, Congresso, a PEC de pagamento de mensalidade, o corte bilionário na educação e na ciência, por Justiça por Genivaldo, além de ações de solidariedade e da reivindicação de um plano de emergência às vítimas das enchentes em PE. Todes à manifestação no dia 9 de Junho!

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No dia 04/06 aconteceu na UFPE uma assembleia geral dos estudantes, convocada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), que contou com a participação de quase 100 estudantes. As pautas levantadas para o debate foram a discussão da PEC 206 e o corte de R$3,2 bilhões da educação e da ciência por Bolsonaro e Congresso, bem como esse ataque afeta a permanência estudantil, colocando também em risco o direito à educação pública, gratuita e de qualidade e sua democratização.

O conjunto das intervenções expressaram a preocupação com esse enorme ataque em curso contra as universidades. A assembleia aprovou por unanimidade o chamado para o ato no 9J, para rechaçar esses ataques.

Também foi aprovado na assembleia do DCE da UFPE, atualmente composto por setores do PT e da UP, que se convoque assembleias nos cursos, para mobilização pela base do ato. Igualmente foi aprovado uma exigência para que a UNE, atualmente dirigida majoritariamente pelo PT e pela UJS (PCdoB), construam assembleias nacionalmente pelas universidades para massificação dos atos no 9J. Por fim, frente ao terrível e inaceitável assassinato de Genivaldo pelas mão da Polícias Rodoviária Federal, no qual foram utilizados métodos de tortura, e frente a situação trágica de catástrofe social de Pernambuco e Alagoas devido as enchentes e desabamanetos, com mais de 120 mortos só em Pernambuco e mais de 7 mil desalojados, foi aprovado que se incorpore ao ato as demandas de Justiça por Genivaldo e um plano de emergência em PE.

Essas propostas foram defendidas pela juventude Faísca Revolucionária, no sentido de unificar as lutas, a partir de uma perspectiva de combater Bolsonaro, a extrema-direita, os militares, o Congresso e o STF, confiando nas nossas próprias forças auto-organizadas, por Justiça por Genivaldo e às vítimas das enchentes em Pernambuco e Alagoas, cuja responsabilidade é também dos governo e prefeituras do PSB.

Essa defesa faz parte de compreender que os ataques estão em curso em meio a uma trégua das centrais sindicais dirigidas principalmente pelo PT e pelo PCdoB e que todas a insatisfação e ódio contra Bolsonaro estão sendo canalizados exclusivamente para a via eleitoral na chapa de Lula e PT, que se aliam com Alckmin, agora também do PSB, e que não irão reverter os ataques que estão em curso hoje, como já deixaram público mais de uma vez, especialmente com o pagamento da dívida pública, que seguirá usurpando todas as verbas públicas e sociais.

Por outro lado a violência policial e extrema direita continuaram atuando, assim como os militares seguirão encastelados no estado e nas instituições após as eleições. Esses mesmos militares que querem mensalidade nas universidades públicas e o fim da educação gratuita. Por tanto, para enfrentar Bolsonaro, os militares e a extrema direita, assim como o projeto que ataca a educação pública, é fundamental que confiemos nas nossas forças, na auto organização, na massificação da luta e na aliança entre trabalhadores e estudantes.

Por isso também é fundamental a defesa da democratização radical do acesso à universidade pública para os filhos da classe trabalhadora, lutando pelo fim do vestibular. A esmagadora maioria hoje já são obrigados a pagar pela universidade privada, sem direito a educação superior gratuita, mantendo as universidades públicas elitistas e excludentes, dividindo os estudantes e a juventude e o conjunto da classe trabalhadora e armando a direita com demagogias que defendem a PEC206.

Efetivar o conjunto das deliberações e levar a frente o conjunto dessas demandas, construindo assembleias de base e paralisações, unificando as lutas pelas demandas mais fundamentais do conjunto da população e da classe trabalhadora será crucial para esta batalha contra a extrema direita e a obra do golpe institucional, numa perspectiva de independência política dos nossos inimigos da direita, trilhando o caminho da luta e da mobilização.

 
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