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FAÍSCA PERNAMBUCO
Conheça a juventude Faísca Revolucionária em Pernambuco
Redação

Após 2 anos de pandemia nós estudantes queremos mais do que nunca viver tudo que a universidade pode oferecer. Convidamos você, ingressante e veterane, a conhecer a juventude Faísca Revolucionária, de estudantes e trabalhadores, que atua no movimento estudantil da UFPE universidades e escolas pelo país com uma perspectiva revolucionária. Somos parte dessa geração que sabe que o capitalismo só nos reserva misérias. Diante de um cenário internacional convulsivo e das contradições estruturais no Brasil, nossa perspectiva é de uma juventude trotskista que sempre combateu a tradição stalinista de degeneração do marxismo. Como marxistas revolucionários, lutamos pela libertação da humanidade de todo tipo de exploração e opressão: por uma sociedade comunista!

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Após 2 anos de pandemia nós estudantes queremos mais do que nunca viver tudo que a universidade pode oferecer. Convidamos você, ingressante e veterane, a conhecer a juventude Faísca Revolucionária, de estudantes e trabalhadores, que atua no movimento estudantil da UFPE universidades e escolas pelo país com uma perspectiva revolucionária. Somos parte dessa geração que sabe que o capitalismo só nos reserva misérias. Diante de um cenário internacional convulsivo e das contradições estruturais no Brasil, nossa perspectiva é de uma juventude trotskista que sempre combateu a tradição stalinista de degeneração do marxismo. Como marxistas revolucionários, lutamos pela libertação da humanidade de todo tipo de exploração e opressão: por uma sociedade comunista!

A situação da educação e das universidades públicas no Brasil é trágica. E os ataques contra a educação vem passando um atrás do outro. Falta moradia, restaurantes universitários, faltam bolsas, contratação de funcionários e professores. A permanência estudantil, que sempre foi insuficiente, está à beira de ser extinguida, aumentando a desistência e a elitização das universidades. Mas Bolsonaro e os militares nunca estarão satisfeitos e agora aprovaram mais um corte milionário de verbas enquanto nos ameaçam com a PEC 206 que legaliza o fim da universidade pública gratuita. Estamos com a faca no pescoço.

Mas nosso direito ao estudo não pode ser negado! Batalhamos pela permanência estudantil, assim como o reajuste imediato das bolsas de permanência em auxílio técnico, extensão e pesquisa, assim como dos projetos PIBID (Projeto de Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), RP (Residência Pedagógica) e PET de acordo com a inflação e que estejam no valor de um salário mínimo de acordo com o DIEESE. Reivindicamos bolsas de permanência, moradia estudantil, alimentação, transporte, creche, atenção à saúde e inclusão digital.
Para que essas demandas se efetivem, é urgente lutar para garantir o orçamento necessário à educação, pois estamos atravessando uma crise orçamentária histórica nas Federais, de cortes que se acumulam há anos - e que com o golpe institucional e o governo Bolsonaro se aprofundaram. Precisamos lutar pela revogação de todos os cortes e ataques, como o orçamento cortado por Paulo Guedes e a EC 95 do Teto de Gastos aprovada pelo golpista Temer.

Sabemos que os mais afetados por isso são os filhos da classe trabalhadora, em sua maioria jovens negros, tendo que se desdobrar entre o enorme desafio de passar pelo filtro social e racial que são os vestibulares e o ENEM ou se endividar para conseguir uma vaga nas universidades privadas, comandadas pelo gigantes monopólios da educação.

É por isso que nos enfrentamos, em primeiro lugar, contra os ataques racistas da extrema-direita e nos colocamos de forma intransigente em defesa das cotas étnico-raciais, batalhando para que sejam proporcionais de acordo com o número de negros em cada estado. A partir disso, defendemos a democratização radical do acesso à educação com o fim do ENEM e vestibulares, o que só será possível se nos enfrentarmos com os lucros dos monopólios da educação, sendo necessário batalhar pela estatização imediata das universidades privadas, começando pelos principais monopólios, assim como pelo perdão imediato às dívidas do FIES ou de atrasos de mensalidades. Hoje vemos como o conhecimento produzido nas universidades está a serviço do lucro dos grandes capitalistas, servindo como ferramenta para aprofundar o trabalho precário na juventude. As universidades precisam utilizar todo o seu potencial a serviço dos verdadeiros interesses da classe trabalhadora e da população pobre.

Mas não é só na educação. Os capitalistas estão jogando a crise que eles criaram em nossas costas. A população passa fome, a inflação aumenta, o salário sequer chega ao fim do mês, o desespero do desemprego é constante e os direitos trabalhistas já começam a ser raridade. A extrema direita, as polícias, as milícias e os militares seguem seus ataques cada vez mais brutais, como foi a tortura na câmara de gás improvisada que levou à morte de Genivaldo, ou então na mais recente chacina no Rio de Janeiro.

Enquanto isso, o agronegócio avança no desmatamento e na catástrofe ambiental e massacra os indígenas. O ataque ocorrido no último dia 24, com o apoio da polícia e do judiciário é só uma amostra disso. Ao mesmo tempo, Bolsonaro incentiva o garimpo e a pesca ilegal na Amazônia, sendo responsáveis pelo genocídio do povo Yanomami e do assassinato de Bruno - que foi aluno da nossa universidade - e Dom. A greve dos servidores da FUNAI mostram o caminho, que deveria ser de mobilizações nacionais para arrancar justiça por Bruno e Dom!
No nosso estado, a precariedade de nossas vidas se revela com a própria natureza. Bastou uma chuva mais forte e em poucas horas enchentes e deslizamentos transformaram Recife em um pesadelo. São 130 mortos e milhares de desabrigados fruto do descaso das gestões do PSB e também de Lupércio (Solidariedade) em Olinda e do bolsonarista Anderson Ferreira e seu sucessor Luiz Medeiros (PL) em Jaboatão.

Neste cenário terrível em que estamos as grandes centrais sindicais, como CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, assim como as entidade estudantis UNE e UBES, dirigidas pelos mesmos partidos, estão em uma trégua de paz com o governo de Bolsonaro, ajudando para que toda a insatisfação seja direcionada exclusivamente para as eleições na chapa de conciliação de classes do PT de Lula com tucano golpista e racista Alckmin, que hoje também integra as filas do PSB. Mas os ataques estão ocorrendo agora, e já foi declarado publicamente que esta chapa não irá reverter esses ataques após eleições. Assim como não serão as eleições que irão tirar os militares das instituições, e nem acabar com a extrema direita. Ao contrário, o plano da chapa Lula-Alckmin pós eleições é governar sob a terra arrasada.
No entanto, sabemos que o governo de Bolsonaro e Mourão e esse regime político são fruto do golpe institucional de 2016. Aprovaram cada uma das reformas, ataques e privatizações que hoje são responsáveis pela situação de miséria e precarização vivida pelos trabalhadores, estudantes, mulheres, negros, indígenas e LGBTQIA+ em todo o país. É impossível enfrentar a extrema direita de Bolsonaro, Mourão e os militares se aliando com os mesmos setores que abriram o caminho para eles estarem no poder.

Neste sentido, batalhamos para construir uma juventude revolucionária que supere o PT e a perspectiva da conciliação de classes pela esquerda! Só dessa forma poderemos garantir demandas como reforma urbana e agrária radical, que enfrente a especulação imobiliária e os latifundiários, assim como a autodeterminação dos povos originários! É necessário também lutar pelo não pagamento da dívida pública, para que esses recursos sejam alocados na educação, saúde e nos serviços básicos!
Por isso, batalhamos por Centros Acadêmicos, Diretórios Estudantis e uma UNE aliados à classe trabalhadora, que defendam uma verdadeira democracia no Movimento Estudantil, o que só pode ser garantida pela via da nossa auto-organização, com assembleias de base e fortalecimento dos nossos organismos de maneira independente dos governos, reitorias e da burocracia universitária!

 
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