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Corrupção
Bolsonaro e Alcolumbre ajudam empreiteira preferida a ganhar mais licitações suspeitas
Redação

Documentos divulgados pelo o Tribunal de Contas da União (TCU) revelam irregularidades no direcionamento de obras da estatal Codevasf, feitas pelo o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para a empreiteira Engefort, alvo de investigações, responsável pelo uso de empresa de fachada em licitações federais e campeã em contratos de pavimentação no governo Bolsonaro.

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Nessas obras direcionadas pelo o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, todas do Amapá, ocorreram desvios, superfaturamentos e super dimensionamentos, segundo investigação da área técnica do TCU. Em alguns casos, para os pavimentos e sarjetas de uma ilha no trecho do rio Amazonas que passa no estado do Amapá, a Codevasf usou indevidamente formatos e materiais geralmente empregados em rodovias com tráfego de caminhões pesados.

A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) é uma estatal que foi entregue por Bolsonaro ao controle dos líderes do centrão em troca de apoio político. O que os documentos do TCU revelam, é um roteiro de como as chamadas emendas de relator podem se tornar fonte de irregularidades nos redutos eleitorais dos parlamentares.

No caso de Alcolumbre, as principais evidências de direcionamento apontadas pela fiscalização do TCU são ofícios enviados pelo senador à Codevasf nos quais o aliado de Bolsonaro indica as cidades a serem beneficiadas pelas chamadas emendas de relator apadrinhadas por ele; o tipo de pavimentação a ser usado nas obras; e a extensão das obras em cada um dos municípios indicados pelo o senador.

Mas uma vez o jogo do governo de toma lá dá cá que Bolsonaro vem fazendo para manter uma base aliada do centrão mostra como é demagógico seu discurso de combate a corrupção, ou mesmo que não existe corrupção em seu governo. Inúmeros escândalos vieram à tona como o recente caso de corrupção e da secretaria paralela do Ministério da Educação com pastores próximos de Bolsonaro que pediam propina na troca de liberação de verbas. O caso gerou o afastamento e prisão do ministro do MEC, Milton Ribeiro, mas logo em seguida o presidente decretou sigilo de 100 anos do caso para salvar a sua própria pele.

Isso mostra como Bolsonaro e seus aliados, tanto da extrema direita nojenta, quanto do centrão, são farinha do mesmo saco. Políticos que agem sob seus próprios interesses e prestando serviço aos patrões e mega empresários, aplicando ajustes, reformas e privatizações para salvar lucro dos capitalistas enquanto os trabalhadores sofrem com retirada de direitos, desemprego, fome e miséria.

 
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