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UERJ
Alunos de Turismo da UERJ sofrem com falta de salas de aulas
Redação Rio de Janeiro

Os alunos do curso de Turismo da UERJ estão sofrendo com a falta de salas de aulas e relatam também a ausência de um espaço para o Centro Acadêmico. A ausência de uma estrutura com qualidade de ensino aos estudantes afeta diretamente a permanência desses alunos no campus da UERJ no bairro do Maracanã.

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O curso de Turismo foi alocado para o campus sede da UERJ no bairro do Maracanã após transferência de sua antiga sede em Teresópolis. Os alunos relatam problemas estruturais que atingem diretamente a permanência deles na universidade. Segundo estes relatos, todo o curso só dispõe de duas salas de aulas, e que só existe um banheiro no andar, sendo de uso comum a todos os estudantes e gêneros. Além disso, os alunos não têm espaço para construir seu próprio Centro Acadêmico.

A universidade instalou novos cursos no campus Maracanã sem nenhuma preocupação com medidas estruturais preventivas para a qualidade do ensino e aprendizagem desses alunos.

Estrutura da sala que a reitoria cedeu ao curso de Turismo.

Estudantes de outro curso da Universidade se encontram em situação parecida com os estudantes de Turismo. Os estudantes de Arqueologia, também de um curso considerado novo, tem como seu Centro Acadêmico parte de um corredor. Na universidade existem milhares de salas fechadas que poderiam estar à serviço desses cursos e dos alunos, contudo, o que se vê na realidade é o contrário, onde os alunos e professores seguem sem salas, com a reitoria da UERJ não tem nenhuma posição ou resposta para este problema.

Nesse governo de extrema direita de Bolsonaro e Mourão, marcado pela pandemia e o aprofundamento da exploração e miséria à juventude e aos trabalhadores, é inadmissível que estudantes da UERJ estudem nessas condições, sala de aula deveria ser um direito básico a qualquer aluno que ingressa na universidade. Os alunos da UERJ já sofrem cotidianamente com a miséria e a violência do governo de Cláudio Castro que na prática vem fazendo política no Rio jorrando sangue de inúmeras chacinas nas favelas.

Tudo isso está intrinsecamente ligado à ausência de permanência que muitos alunos da UERJ se encontram nesse momento. Há estudantes que não comem mais no bandejão porque não se pode acumular o auxílio alimentação e mais o direito de comer por R$2,00 e R$3,00, o ex-reitor Ricardo Lodi obriga os alunos terem que escolher entre um auxílio e outro, sendo que ambos poderiam ser facilmente um complemento do outro. E o DCE da UERJ é conivente com isto, e segue fazendo do DCE, um gabinete político da campanha do Ricardo Lodi e cada vez mais tem uma atuação política descolada da necessidade geral dos alunos da UERJ.

Pelo direito a sala de aula, centro acadêmico e mais de um banheiro por andar. O DCE-UERJ deveria construir e chamar uma assembleia para os alunos da UERJ terem espaços para colocar as necessidades de cada curso, por isso as assembleias são tão importantes e necessárias, porque é o espaço que os estudantes teriam para se organizarem e lutarem pelos seus direitos e necessidades.

 
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