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O algoz é Alexandre Carvalho Santos, que queimou a mão de um dos trabalhadores, agrediu e ameaçou de morte os trabalhadores. Ele faz isso de forma sádica enquanto filma e os manda confessar um crime que não cometeram. Com um ferro quente marcou nas mãos de Willian de Jesus o número 171, fazendo referência ao crime de estelionato.
Willian contou ao G1, que trabalhou no dia 19 até o momento que foi emboscado pelo ex-chefe e uma outra pessoa, que filmava tudo, com acusações de roubo que foram negadas pelo trabalhador. Alexandre queimou as mãos do trabalhador de apenas 21 anos. Além dele, o empresário agrediu Marcos Eduardo, com pauladas nas mãos e ameaças de morte.
Esse tipo de violência infelizmente não é novidade para nossa classe, assim como o trabalhador de São Leopoldo que foi morto por estar tomando um café, como Moise que foi assassinado ao tentar receber o próprio salário. Ameaças de mortes, agressões, queimaduras e assassinatos, esse é o futuro que os patrões querem para nós.
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Agressões que são incentivadas e salientadas por Bolsonaro a sua base de extrema direita, só são possíveis graças à reforma trabalhista que fortalece apenas a patronal. Por isso é urgente que tenhamos um plano de lutas para refogar as reformas de forma independente do PT, que com a chapa Lula-Alckmin já diz que não vai refogar nenhuma das reformas que precarizam cada dia mais a vida da classe trabalhadora.
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