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7 de setembro reacionário
Caravanas bolsonaristas para o 7 de setembro têm financiamento de grupos empresariais
Redação

Vindas de cidades diferentes do país, como interior de São Paulo ou cidades de Minas Gerais, e com destino principalmente para Brasília, Paulista em São Paulo ou Copacabana no Rio de Janeiro, caravanas de bolsonaristas para o 7 de setembro conta com financiamento e subsídios de grupos empresariais, dentre eles, principalmente, setores do agronegócio.

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Grupos bolsonaristas no WhatsApp e em outras redes sociais vêm se mobilizando para o reacionário desfile chamado por Bolsonaro e Militares neste 7 de setembro. Lembrando os atos do ano passado, grupos empresariais, como setores do comércio e do agronegócio apoiadores de Bolsonaro tentam inflar manifestações com financiamentos e subsídios à caravanas bolsonaristas, com direito a ônibus gratuito ou pela metade do preço de uma passagem normal. Os ônibus têm destino para Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, principais lugares onde Bolsonaro e militares pretendem demonstrar forças para seguir com as ameaças golpistas e desacreditando o sistema eleitoral.

Trata-se de um evento reacionário protagonizado por Bolsonaro, os militares e a extrema-direita bolsonarista, do qual incidentes de alguma proporção não devem ser descartados, dada a truculência da extrema-direita, principalmente contra mulheres, negros, LGBTs e povos indígenas; no entanto, expressa o que vem sendo mostrado nas pesquisas eleitorais, a rejeição ao governo e a estagnação de Bolsonaro, desmoralizando o governo e a base bolsonarista. Bolsonaro diz em ‘’ ir às ruas pela última vez’’, em tom de ameaça golpista, e embora amedrontado pelo que diz as pesquisas, ainda é preciso dar uma resposta na luta de classes.

Segundo organizadores das caravanas, há diversas pessoas ligadas ao Agro financiando a ida de bolsonaristas ao ato. Cidades de Mato Grosso, onde o agro é forte, também há notícias de ônibus saindo rumo a Brasília. Há caravanas saindo de outras cidades como Bauru, interior de São Paulo; e Uberlândia, em Minas Gerais. O financiamento de empresários ao desfile reacionário do 7S bolsonarista mostra o apoio da burguesia restringido à uma pequena parcela (localizada no comércio e agronegócio), enquanto a grande burguesia tenha se manifestado através da Carta pela Democracia na USP, um manifesto da FIESP, da Febraban entre outras figuras políticas, apoiados em no judiciário (principalmente TSE e STF) com finalidade de tentar disciplinar Bolsonaro, mas mantendo todos ataques e reformas, e enorme crise capitalistas nas costas dos trabalhadores.

Lula e o PT, com Alckmin, apostam na conciliação com nossos inimigos (inclusive acenando paro o agro), é na luta de classes e confiando nas forças dos trabalhadores, da juventude e dos oprimidos que frearemos o golpismo de Bolsonaro e Militares, o que implica em derrotar as reformas e ataques que afetam a vida da classe trabalhadora, ou seja, batalhar pela revogação integral da reforma trabalhista, do teto de gastos, entre outros ataques. É preciso que as centrais sindicais como a CUT e CTB rompam a paralisia eleitoral e convoquem um plano de luta efetivo com atos de rua e paralisações. inclusive no dia 7 de setembro, para que possamos enfrentar o bolsonarismo à altura, confiando nas nossas forças.

 
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