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Precarização do trabalho
Recorde de informalidade e graduados sem emprego: pela revogação da reforma trabalhista!
Redação

Agosto fechou apresentando a menor taxa de desemprego desde 2015, 9,1%, mas veio com o gosto amargo da precarização imposta pela reforma trabalhista, recorde histórico de informalidade e subcontratações de graduados de acordo com dados recentes do DIEESE.

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Foto: Rafaela Fellicciano/Metrópoles

Bolsonaro infla o peito para apresentar os dados de desemprego que foram publicados no mês, mas o ar que puxa está intoxicado de precarização já que 39,2 milhões de pessoas estão na informalidade, sem direitos trabalhistas, com menores remunerações, enquanto o preço dos alimentos e das contas só aumenta. A isso se soma um novo dado publicado pelo DIEESE sobre o segundo trimestre de 2022, a respeito dos trabalhadores que possuem uma graduação: 78,6% dos que conseguiram empregos estão em vagas chamadas “atípicas”, já que não correspondem à utilização da sua formação, o que também corresponde à maior queda no rendimento médio, de 5,6% destes profissionais.

Este cenário é produto da implementação da Reforma Trabalhista, que precariza as condições de trabalho, diminui os salários e torna os direitos coisa do passado. Por isso, lutar pela revogação desta, assim como da Reforma da Previdência e do Ensino Médio é urgente. Elas se combinam para condenar a classe trabalhadora e a juventude a um futuro de cada vez mais exploração. É preciso também um programa operário que possa responder do desemprego que segue como um problema estrutural em nosso país, por isso é necessária a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, sem redução do salário, repartindo as horas de trabalho entre empregados e desempregados.

A precarização atinge também os setores um dia considerados mais estáveis da classe trabalhadora, como por exemplo os petroleiros, que vem pagando a privatização da Petrobrás com a piora das suas condições de trabalho, enquanto os acionistas atingem lucros recordes. Vimos como os petroleiros no Rio de Janeiro, e as enfermeiras a nível nacional se colocaram em luta, contra os ataques e as enfermeiras fazendo a exigência do pagamento do seu piso salarial. Estas resistências mostram o caminho: as Centrais Sindicais precisam romper com sua paralisia imediatamente, para convocar um plano de lutas contra Bolsonaro, as reformas e ataques, para unir os trabalhadores não concentrando as expectativas passivamente na candidatura Lula-Alckmin, que já garantiu diversas vezes que não vai revogar as reformas e recentemente que não fala em rever privatização, mas sim em construir um plano de luta sem aliança com os patrões e a direita, como vem defendendo as candidaturas do MRT pelo Polo Socialista Revolucionário ao redor do país.

Conheça as candidaturas do MRT pelo Polo Socialista e Revolucionário aqui

 
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