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Eleições 2022
Seguir a luta contra Bolsonaro sem trégua e com ainda mais força
Marcello Pablito
Trabalhador da USP e membro da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp.

Essas eleições reafirmam a necessidade de fortalecermos a luta contra Bolsonaro e a extrema direita no país, que os resultados mostram, uma vez mais, que seguirá com peso depois das eleições.

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Nós estamos na linha de frente dessa luta. Ao peso eleitoral que o bolsonarismo expressou no primeiro turno, precisamos responder com um rechaço e ódio ainda maior contra essa extrema-direita reacionária. Deve servir de motor para radicalizar o conteúdo e a forma da nossa luta contra essa extrema direita que massacra as condições de vida da classe trabalhadora, dos negros, das mulheres e LGBTs.

Ao mesmo tempo que seguimos aprofundando essa luta contra Bolsonaro e o bolsonarismo sem trégua, e com ainda mais força, é importante ver que essas eleições também mostraram que a aliança com a direita e os patrões, os mesmos que impulsionaram e mantêm os ataques e reformas que aprofundam a miséria, não é o caminho para derrotar a extrema direita nem pode ser a resposta diante de tanto sofrimento social e exploração. Essa política sempre fortalece a direita.

Nós do MRT e do Esquerda Diário seguiremos colocando todas as nossas forças a serviço de um combate contra a extrema direita e todas as reformas que vieram nos atacar desde o golpe institucional. Ao mesmo tempo, dizemos que esta luta não poderá ser vitoriosa nos aliando com a direita, os patrões e o grande capital que estão com Lula-Alckmin.

Chamamos as milhares de pessoas que apoiaram as candidaturas do MRT nessa eleição com seu voto a seguirmos lado a lado na batalha contra o bolsonarismo, que vai seguir sendo crucial para além da eleição e de seu resultado.

E batalhemos juntos pela unidade que vai poder derrotar definitivamente o bolsonarismo e todos os ataques, que é uma unidade muito mais ampla, mais poderosa, e que pode de fato colocar o bolsonarismo de joelhos: a unidade da classe trabalhadora, com seus métodos de luta, com os negros, as mulheres e LGBTs na linha de frente, com independência política e através da auto-organização pela base.

É isso que precisamos construir estrategicamente para mudar de fato a correlação de forças nacional e não seguir apostando nas vias institucionais e na conciliação.

 
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