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Teto de Gastos
Bolsonaro e Guedes propõem ataque nefasto ao salário e aposentadoria sem correção da inflação
Redação

Bolsonaro (PL) e Paulo Guedes tem um novo plano nefasto de ataques, propondo o fim da correção do salário mínimo e dos benefícios previdenciários pela inflação passada que será apresentado caso reeleitos no segundo turno.

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Foto: Exame

Com o objetivo de avançar os ataques, Bolsonaro e Guedes querem aprofundar o teto de gastos e "quebrar o piso", ou seja, frear o crescimento de "despesas", como a previdência e o salário mínimo, parte do legado do privatista Paulo Guedes, porque não basta trabalhar sem direitos, sem saúde, sem educação e até morrer. Uma PEC (proposta de emenda à Constituição) seria apresentada no dia seguinte à eleição.

O novo plano de Paulo Guedes reatualiza a sua sede por ataques aos trabalhadores e o povo pobre apresentada na eleição de 2018, quando falava abertamente em privatizar todas as estatais em defesa de um Estado mínimo, sendo responsável por todas as reformas e privatizações que levou milhões de brasileiros a precarização, fome e miséria.

Guedes quer permanecer em um eventual segundo mandato de Bolsonaro, afirmam interlocutores, segundo a Folha de S. Paulo. E essa proposta sobre o aprofundamento do teto, junto a atacar ainda mais a classe trabalhadora, é uma sinalização da candidatura para o mercado. Guedes chama esse ataque nefasto de "novo marco fiscal", como se fosse um reforço ao chamado tripé macroeconômico capitalista —câmbio flutuante, metas de inflação e metas fiscais.

Esse plano também está atrelado a agenda privatista, como a PPSA, estatal que comercializa a fatia de petróleo da União nos contratos do pré-sal, visando honrar o pagamento da fraudulenta dívida pública, que tira o orçamento que serviria para o investimento em saúde, educação, obras públicas e planos sociais, por exemplo, para encher o bolso de banqueiros e capitalistas.

Nesse cenário de inflação, fome e desemprego, Bolsonaro e Guedes querem continuar descarregando a crise nas costas dos trabalhadores, da juventude, dos setores oprimidos e do povo pobre.

É necessário impor o reajuste automático dos salários a cada mês de acordo com o aumento do custo de vida. Unir nossa classe, empregados e desempregados, em defesa deste direito mínimo que é o emprego com plenos direitos para todos. As horas de trabalho devem ser divididas entre todos os trabalhadores, sem redução salarial.

Por isso é urgente a unidade em cada local de trabalho e de estudo, com greves, paralisações. E que a CUT, CTB e UNE, centrais sindicais e entidade estudantil nacionais dirigidas pelo PT e pelo PCdoB, construam um plano de lutas contra os ataques, para derrubar as reformas trabalhista e da previdência, os cortes na educação e impedir os novos ataques que Bolsonaro, o Congresso e o Judiciário querem descarregar contra nós para salvar os lucros dos capitalistas.

É preciso lutar contra Bolsonaro e a extrema-direita bolsonarista, pela revogação de todas as reformas, confiando na força dos trabalhadores, dos estudantes, das mulheres, negros, indígenas e LGBTQIAP+, e não na aliança com a direita, como faz Lula e o PT, que, junto a Alckmin, Fiesp e Febraban, já prometem não revogar nenhuma reforma.

 
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