O candidato do Bolsonaro em São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), votou na manhã deste domingo (30) na escola Carlos Saloni, no bairro Jardim Apolo em São José dos Campos, no interior do Estado.

Em meio a escândalos da possível destruição de provas e/ou a possível armação do atentado em Paraisópolis, Tarcísio declarou "Fizemos o melhor, uma campanha limpa, propositiva. Estamos tomados de esperança e com a sensação de ter feito o melhor durante a caminhada". A fala não poderia ser mais cínica, vindo da candidatura que escancarou a podre relação entre militares, bolsonarismo e fraude eleitoral.

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Ainda em investigação, a armação de um atentado, com a morte de um inocente, não seria nada surpreendente vindo da extrema direita que aprofunda sua prática política reacionária cotidianamente em base a mentiras, fake news, propagação de racismo, machismo, lgbtfobia e ódio aos trabalhadores e à maioria da população.

É urgente combater Bolsonaro, o bolsonarismo, Tarcísio, o conjunto da extrema-direita e os militares, que garantem sua tutela nas eleições através de um acordo com Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e hoje protagonizam absurdas operações policiais junto ao exército para tentar impedir o povo de votar.

Para enfrentar essa extrema-direita inimiga dos trabalhadores, das mulheres, dos negros, indígenas e LGBT, é urgente que as centrais sindicais dirigidas pelo PT e pelo PCdoB organizem um plano de lutas a partir dos locais de trabalho, para enfrentar todos os ataques, como as reformas trabalhista e da previdência que o PT não planeja revogar. Contra o bolsonarismo devemos confiar na organização da nossa classe, com nossos métodos de luta.

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