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Equipe de transição
Transição na Economia terá liberais como Pérsio Arida e André Lara Rezende
Redação

Hoje (08), Geraldo Alckmin anunciou para a equipe de transição os nomes dos liberais ajustadores Pérsio Arida - guru econômico de sua campanha de 2018 que prometia reformas e privatizações desde o primeiro ano de governo - e André Lara Resende, articulador do Plano Real, ligado a FHC e o neoliberalismo dos anos 90. O futuro governo Lula já busca repaginar a velha direita, cumprindo mais do que nunca o papel de conciliação de classes e atendendo aos inúmeros pedidos de "garantias" do capital financeiro.

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Coordenador da transição, futuro vice-presidente e amigo do reacionário mercado financeiro, Geraldo Alckmin anunciou os nomes dos liberais ajustadores Pérsio Arida e André Lara Resende para a equipe econômica da transição. Referências “técnicas” que trazem a certeza de um futuro governo que seguirá preservando os interesses anti-operários do grande capital nacional e imperialista.

André Lara Resende foi um dos formuladores do Plano Real e presidente do BNDES na gestão de FHC, ícone da direita neoliberal que aplicou medidas de ajuste contra a classe trabalhadora e que reprimiu a histórica greve dos petroleiros em 1995. Já Arida, conselheiro econômico de Alckmin há longa data, em 2018 reivindicou continuar o caminho do golpista Temer, mas com a legitimidade de um presidente eleito. Também se colocou contra a taxação de grandes fortunas e favorável à abertura ao capital estrangeiro e “reformas e privatizações desde o primeiro ano de governo”.

Como escrevemos em nosso editorial, o PT busca dar sobrevida e gestar uma nova cara para a velha direita no país, cumprindo mais do que nunca o papel de conciliação de classes e atendendo aos inúmeros pedidos do capital financeiro que se expressam nos editoriais dos jornais burgueses. Para os capitalistas, qualquer concessão, por menor que seja, deve vir acompanhada de "garantias" ao mercado: mais reformas e compromissos com suas questões mais sagradas, como a dívida pública. A continuidade da sangria da nossa classe e do povo pobre, acelerada por Temer e Bolsonaro.

Como vemos também na conformação de uma oposição de extrema-direita radicalizada, as eleições não resolveram o problema do país e é preciso se preparar para os próximos acontecimentos construindo uma força dos trabalhadores, aliados aos movimentos sociais, independente do novo governo e do regime.

 
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