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Paralisação
A luta das terceirizadas da Unicamp mostra um caminho contra a precarização e independente dos patrões e da direita
Redação
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Nessa quarta, o restaurante universitário de Limeira está paralisado pelas trabalhadoras terceirizadas e pelos estudantes que estão reivindicando a manutenção dos direitos, contra a precarização e o assédio, que se aprofundaram com a entrada da empresa Soluções na universidade, enquanto a reitoria de Tom Zé lava suas mãos. Mas mais que lutar pelos seus direitos, esse caminho da luta e da mobilização é um caminho que precisa ser apontado em todo o país. Flávia Telles, professora de Campinas e militante do MRT declarou:

"Viemos de eleições que demonstraram que mesmo perdendo eleitoralmente o bolsonarismo segue com força social e também por dentro das instituições do Estado para seguir seu projeto de ataques, reformas e precarização profunda das nossas vidas, desde o golpe institucional vimos reforma trabalhista, lei da terceirização irrestrita, pec do teto e com governo Bolsonaro vimos a aplicação da reforma da previdência e de uma série de medidas para aprofundar a exploração do trabalho, querem que os trabalhadores deixem suas vidas nos locais de trabalho em nome dos lucros dos patrões. Esses ataques seguem vigentes, e o governo eleito de Lula-Alckmin já declarou inúmeras vezes que vai manter o central dessas reformas, isso porque vão governar com os grandes do capital financeiro, empresários e patrões, como está mais do que escancarado na equipe de transição do governo, sobretudo na educação.

Portanto, não existe caminho possível de enfrentar os ataques junto com a direita e os patrões, é preciso apontar o único caminho que possa de fato revogar as reformas e a precarização, que é a mobilização e luta dos trabalhadores, para isso é fundamental que as centrais sindicais, como é a CUT e CTB, saiam da paralisia e organizem a luta dos trabalhadores em cada local de trabalho. A começar por cercar de solidariedade cada luta que exista, como essa demonstração na Unicamp de que as trabalhadoras querem enfrentar a terceirização do trabalho e seus ataques, os sindicatos e entidades estudantis deveriam estar agora colocando toda sua força para que essa luta triunfe e possa apontar um caminho nacional para enfrentarmos de fato o bolsonarismo, reformas e ataques, independente do governo eleito."

Veja mais em: Bandejão da Unicamp de Limeira amanhece paralisado contra precarização do trabalho

 
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