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Direito à moradia
Com bombas e repressão, polícia despeja moradores do Condomínio Maracanã em Santo André
Redação

Na manhã desta quinta-feira (17), a Polícia, junto a Tropa de Choque, foi cumprir mais uma ordem judicial de reintegração de posse em Santo André, no condomínio Maracanã.

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Foto: Reprodução/TV Globo

Trata-se de um despejo que, segundo os moradores da região, significa que nesse caso serão cerca de 100 famílias atingidas. Os moradores reagiram em protesto a fim de proteger suas casas e foram reprimidas com bombas e gás pela polícia e a tropa de choque.

A reintegração de posse aconteceu na manhã desta quinta-feira, em Santo André, após decisão judicial. A ocupação que sofre a reintegração fica no Condomínio Maracanã, bairro conhecido na região como Morro da Kibon. Durante a reintegração, os moradores reagiram com barricadas para defender suas moradias, o que gerou repressões com bombas por parte da polícia.

Além da repressão policial, foi usada uma retroescavadeira pelos bombeiros no intuito de desfazer as barricadas dos moradores. A PM afirma que depois das manifestações foi realizada uma negociação para uma ‘’reintegração pacifica’’. Segundo os moradores da ocupação, serão cerca de 100 famílias prejudicadas pela reintegração. Isso em um contexto de uma crise econômica e social de grandes proporções, em que a inflação chegou a bater recordes, e que no que toca à questão da moradia só aumenta a quantidade de pessoas e famílias em situação de rua.

As reintegrações de posse decididas por ordens judiciais e cumpridas por ações policiais beneficiam a especulação imobiliária e sua insaciável e insana sede de lucro sobre a miséria alheia. Os governos capitalistas são responsáveis, como o governo tucano de Rodrigo Garcia e a prefeitura do tucano Paulo Serra, que apoiaram o bolsonarista Tarcísio no segundo turno da eleição para o governo de SP deste ano. O compromisso destes é com a especulação imobiliária e os grandes empresários.

O direito à moradia digna e para todos é impossível de se realizar no capitalismo, por isso é preciso confiar nas forças dos trabalhadores para arrancá-lo na luta, defendendo uma reforma urbana radical. As centrais sindicais, ao lado dos movimentos sociais, precisam convocar um plano de luta contra os despejos e por moradias dignas para todos e todas.

 
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