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Escola em Contagem (MG) sofre ataque com símbolos nazistas
Diego Nunes

A Escola Municipal José Silvino Diniz, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG) foi alvo de ataque racista com símbolos nazistas. Trabalhos referentes ao mês da consciência negra foram destruídos. Isso ocorre 4 dias após um ataque a tiros em duas escolas no Espírito Santo.

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Na última sexta-feira (25) um adolescente de 16 anos, filho de um policial militar em Aracruz no Espírito Santo abriu fogo em duas escolas. Quatro pessoas morreram e 13 ficaram feridas, algumas gravemente. As armas do crime pertenciam ao policial militar. Em suas redes sociais uma postagem antiga de Mein Kampf, a autobiografia de Hitler, havia causado alvoroço na internet.

Desta vez, em Contagem, o ataque não foi armado e não deixou vítimas, mas é uma expressão de ódio racista que destruiu trabalhos do dia da consciência negra e deixou a escola depredada com símbolos nazistas e que faziam referência ao jogo de video-game Bully, de 2006.

Após 4 anos de governo Bolsonaro e com a extrema-direita golpista em frente aos quartéis, pedindo por intervenção militar, ações como essa se veem legitimadas em uma camada reacionária radicalizada e que não irá a lugar algum sem luta. A política que leva adiante o petismo e partidos como o PSOL em suas alianças com a direita, desde a formação da frente ampla e agora no governo de transição (que acaba de declarar apoio à reeleição do bolsonarista Arthur Lira), mas também ao dar ao Judiciário e às polícias o protagonismo do enfrentamento ao bolsonarismo, são fatores que servem de contenção emergência da classe trabalhadora e dos setores populares contra os reacionários e os ataques capitalistas no terreno das greves e mobilizações.

Somente a organização dos trabalhadores e um plano de lutas contra as reformas e todos os ataques de Bolsonaro e do regime do golpe podem frear desde a extrema direita delirante, que pede intervenção alienígena, até a que se organiza em torno da ideologia fascista e nazista de fato. O reacionarismo bolsonarista corre solto, com apoio de militares e com ameaças golpistas. Contra todas essas ameaças é preciso que as grandes centrais sindicais como a CUT, dirigida pelo PT, e a CTB, dirigida pelo PCdoB, assim como as organizações estudantis como a UNE e todos os DCEs pelo país, organizem um plano de lutas com independência política e contra a extrema-direita e pela revogação de todas as contra-reformas que atacam os trabalhadores e a juventude. Somente a unidade da juventude com a classe trabalhadora, com seus próprios métodos e com independência da direita, pode colocar um basta nessa escalada de atrocidades.

 
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