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Calamidade
Não é tragédia, é capitalismo: mais de 11 mil desalojados e 12 mortes com as fortes chuvas
Redação

158 cidades atingidas, 12 mortes, desaparecidos, além de 11 mil desalojados. Não são apenas números. Com as fortes chuvas que não param de cair, ano após ano os trabalhadores e o povo pobre sofrem com o descaso dos capitalistas e seus governos.

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Foto: BR-282 tem água sobre a pista no Km 23 em Santo Amaro da Imperatriz, divulgação.

Todos os anos vemos a mesma imagem: chuvas, deslizamentos e famílias chorando e lamentando a morte de seus entes.

Esse ano o rastro de destruição atinge, por enquanto, o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e situações mais graves como Paraná e Santa Catarina.

Levantamento da Defesa Civil aponta que mais de 77 mil pessoas foram atingidas de alguma forma pelas chuvas. Foram, até agora, 158 cidades atingidas, 12 mortes, desaparecidos, além de 11 mil desalojados e 2 mil desabrigados.

Não são apenas números. Com as fortes chuvas que não param de cair, ano após ano os trabalhadores e o povo pobre sofrem com o descaso dos capitalistas e seus governos.

Quadro do impacto das chuvas por estado:

Bahia:
Desalojados: 6.802
Desabrigados: 355
Municípios afetados: 43
Número total de atingidos: 60.732

Espírito Santo:
Desalojados: 2453
Desabrigados: 631
Óbito: 1
Municípios afetados: 18

Minas Gerais:
Desalojados: 3.566
Desabrigados: 968
Óbitos: 2
Municípios afetados: 44

Paraná:
Desalojados: 569
Desabrigados:120
Óbito: 2
Municípios afetados: 12

Rio de Janeiro:
Óbitos: 3 (dados divulgados na sexta, 02)

Sergipe:
Desalojados: 73
Desabrigados: 30
Óbitos: 2
Municípios afetados: 11
Número total de atingidos: 405

Santa Catarina:
Desalojados: 882
Desabrigados: 195
Desaparecidos: 01
Óbitos: 2
Municípios afetados: 30

Triste e revoltante. A responsabilidade dessas tragédias está nas mãos do presidente, que até agora não falou um “pio” sobre o que está acontecendo, completo silêncio; mas também está nas mãos dos prefeitos e governadores que cortam verbas de orçamento de ações destinadas à prevenção de desastres naturais, representam os capitalistas, protege suas especulações e fazem com que os trabalhadores paguem pela crise e vivam em condições degradantes.

É urgente colocar de pé um plano de emergência para enfrentar essa situação.

 
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