Paulo Aguena faria 61 anos daqui a poucos dias, no dia 13 de dezembro e dedicou décadas de sua vida para a luta dos trabalhadores e para a construção de partidos e organizações políticas de esquerda. Sempre se reivindicou marxista revolucionário e trotskista.
No final da década de 1970, Catatau ingressa na Universidade Federal de São Carlos, como estudante de engenharia de produção, e lá conhece a Convergência Socialista, uma organização de origem trotskista e morenista, onde entra no ano de 1979.
Durante décadas, Catatau construiu a Convergência Socialista, depois o PSTU e, mais recentemente, a Resistência-PSOL. Foram diversas cidades e categorias em que atuou ao longo desses anos: na baixada santista, na área da construção civil; em BH e Contagem, com metalúrgicos; no ABC, no Rio de Janeiro e também em São José dos Campos. Cumpriu papel dirigente no PSTU durante anos e também foi parte da direção da Liga Internacional dos Trabalhadores (LIT) ao longo da década de 1990.
Catatau rompe com o PSTU em 2016, após o golpe, para fundar a organização que posteriormente veio a ser chamada de Resistência, dentro do PSOL. Foram mais de 40 anos dedicados à construção de organizações, partidos e da luta dos trabalhadores. Catatau deixa amigos, familiares e muitos companheiros que ajudou a formar ao longo desses anos.
Catatau, presente!
Independente das nossas diferenças, a direção do MRT se solidarizou desde cedo com a direção da Resistência por essa perda. A dirigente do MRT, Diana Assunção, declarou hoje pela manhã:
Velório
12 às 16 horas
Sindicato dos Metroviários de São Paulo
Rua Serra de Japi, 31. Tatuapé.
Cerimônia de Cremação
Cemitério da Vila Alpina
Rua Francisco Falconi 837.
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