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Cortes nas universidades
Trabalhadores terceirizados da UFRN e bolsistas seguem sem pagamento após revogado o corte
Redação

Já estamos quase na metade de dezembro e muitos bolsistas e terceirizades da UFRN seguem sem bolsas e salários. Es terceirizades ainda deram relatos de que aconteceram demissões após os cortes de Bolsonaro e tantos outros com ameaça de perda do emprego. Além disso, os bolsistas PET ainda não receberam o pagamento, e outros ainda estão tendo que escolher entre almoçar ou jantar no RU após corte da reitoria. É urgente seguirmos na mobilização pelo pagamento integral das bolsas e salários e pela reintegração des trabalhadores demitidos! Chamamos o DCE e conjunto dos Centros Acadêmicos da UFRN a se somarem a essa campanha!

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Os relatos des trabalhadores e bolsistas seguem marcados pela incerteza sobre o pagamento das contas, a demissão de colegas trabalhadores e a insegurança alimentar de bolsistas no RU. Nos setores de manutenção e limpeza, a empresa CriArt ainda não fez o pagamento des terceirizades. Terceirizades da jardinagem e do setor administrativo receberam os salários mas também foram atingidos com o atraso do pagamento. Entre bolsistas da graduação, aqueles que fazem parte do Programa de Educação Tutorial (PET) seguem sem receber. Na pós-graduação, a CAPES afirmou que os repasses para mestrado e doutorado foram feitos e o pagamento de todos os bolsistas está previsto até amanhã (13).

O último corte de 1,68 bilhão no MEC e R$ 244 milhões nas universidades federais foi um golpe profundo na educação que provocou toda a situação descrita acima, mas que se soma a todos os cortes desferidos ao longo do ano pelo governo reacionário de Bolsonaro, que não foram revogados.Na UFRN, se materializa na forma que a Reitoria desconta a crise nas costas des trabalhadores terceirizades que já convivem com a precarização do trabalho e relatam demissões de seus companheiros, junto a estudantes que precisam de ações de permanência para estarem na universidade. A UFRN que segue desde o começo do ano com um RU com a refeição custando R$ 8,00 e está fechado para todes es estudantes, agora es bolsistas que tem acesso ao restaurante tiveram uma das refeições cortadas!.

A derrota de Bolsonaro nas urnas significou um alívio, mas com esses cortes vemos que não significa a derrota da extrema direita e seus ataques à juventude e aos trabalhadores e segue firme no congresso. Por isso precisamos ter independência de todos os governos, já que no atual governo de transição de Lula-Alckmin, o futuro presidente prestou apoio a Arthur Lira, bolsonarista responsável pela manutenção do orçamento secreto, que sugou dinheiro da educação e da ciência, e defensor da reforma administrativa.

Além disso, o projeto do governo de transição para a educação está lado a lado com os tubarões do ensino privado, como o Itaú e a Fundação Lemann que querem manter os cortes e a política privatista de Bolsonaro para as universidades. Mas também é necessário independencia em relação ao governo de Fátima Bezerra (PT) no RN, que hoje segue aliada com a oligarquia dos Alves e foi responsável por deixar terceirizados da saúde sem salário e pela aprovação da reforma da previdência no estado .

Os pagamentos de bolsas e salários em alguns setores foram fruto da mobilização que os estudantes e pesquisadores fizeram na última semana. Não devemos desmobilizar e diminuir o ritmo das lutas construídas. Precisamos estar lado a lado des trabalhadores terceirizades e dos bolsistas para impor que todas as bolsas e salários sejam pagos, inclusive para garantir o pagamento de dezembro que não está assegurado, como fazem es estudantes da pós-graduação na UFPE e UFCG. Assim como para revogar o conjunto dos cortes de Bolsonaro, sem confiança na reitoria que descarrega a crise nos setores mais precários da universidade. Chamamos o DCE e conjunto dos Centros Acadêmicos da UFRN a se somarem a essa campanha!

Nesse sentido, é urgente a UNE, dirigida pelo PT e PCdoB, mobilize assembleias em cada DCE, CA e DAs pelo país, junto a ANPG, autoorganizando os estudantes junto aos trabalhadores, por um plano de lutas pelo pagamento imediato dos bolsistas e terceirizados e contra o conjunto dos cortes. E que a CUT e a CTB também dirigidas pelos mesmos partidos rompam sua trégua e se unam com estudantes e trabalhadores que estão sofrendo com os cortes para enfrentar as reformas e privatizações.

Com a independência dos governos e da Reitoria, defendemos bolsas no valor de um salário mínimo com reajuste de acordo com a inflação, permanência para todes, mas também pelo fim do vestibular! Pela efetivação des terceirizades sem necessidade de concurso público! Pela revogação do Teto de Gastos e de todas as reformas, confiando na aliança entre estudantes e trabalhadores como caminho!

 
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