Foto: arquivo pessoal
Cacheado era liderança do MST e já havia sido ameaçado e baleado há 12 anos atrás quando liderava o acampamento Alto da Paz na fazenda Santa Hilário em Araguatins (TO). Na época Raimundo precisou sair do estado por causa das ameaças. O acampamento Alto da Paz não existe mais, mas foi palco de muitos conflitos.
Segundo o relato da namorada, 3 homens arrebentaram a porta da frente da casa por volta da 1 hora da manhã e realizaram vários disparos na cama onde dormiam. Os homens estavam encapuzados. Cacheado era conhecido em toda a região e era uma liderança ativa do MST. Raimundo é mais uma vítima dos barões do latifúndio que se fortaleceram no governo Bolsonaro e foram responsáveis pela morte de diversas lideranças indígenas e dos movimentos pela terra e pelo meio ambiente como Dom e Bruno em junho deste ano.
Somente a classe trabalhadora organizada no campo e na cidade, com independência de classe e sem ilusões com o governo Lula\Alckmin, pode responder na luta por uma reforma agrária radical e fazer justiça pelas lideranças assassinadas. O Esquerda Diário lamenta e se solidariza com amigos, companheiros e familiares de Raimundo. Justiça por Cacheado! #CacheadoPresente!
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