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Governadores
Com muita demagogia, governadores reacionários da extrema direita tomam posse pelo país
Redação

Neste dia 1º de janeiro de 2023, além da posse do novo governo federal de Lula-Alckmin, estão ocorrendo as posses dos governadores nos estados. Como já viemos afirmando neste portal, o bolsonarismo e a extrema direita seguem como uma força social e institucional vigente e estão se expressando não só no Congresso, mas também à frente de estados do país, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Veja a posse dos reacionários governadores da extrema direita.

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Em São Paulo, o dia começou com o primeiro discurso de posse de Tarcísio de Freitas, principal representante do bolsonarismo entre os governadores da extrema direita. Tarcísio já começou seu discurso agradecendo a Bolsonaro e seu governo:

“Na política, inicio meus agradecimentos, como não poderia deixar de ser, pelo presidente Jair Bolsonaro, que me lançou este desafio, que enxergou o que ninguém havia enxergado naquele momento”.

Além disso, Tarcísio evocou o chauvinismo paulista, defendendo u o protagonismo de São Paulo frente aos demais estados do país, defendeu as reformas anti-operárias e as privatizações do governo Bolsonaro que foram aprovadas pelo Congresso Nacional e também agradeceu a Kassab (PSD), com quem governará nos próximos anos.

‘Neste movimento, eu e outros técnicos chegamos ao primeiro escalão do governo federal e nunca nos faltou apoio, incentivo, patrocínio da ousadia, que foi premiada, no caso da Infraestrutura, por leilões de concessão com modelos inovadores, vitoriosos em um momento desafiador e por reformas de marcos importantes referendadas pelo Congresso Nacional.”

No Paraná, o reacionário Ratinho Júnior (PSD) também tomou posse pela manhã, reivindicando seu próprio governo aos choros, fazendo demagogia com programa sociais e já declarando que o Paraná vai buscar ter protagonismo entre os estados e frente ao governo de Lula-Alckmin, também dizendo que não aceitará a política de rodovias do novo governo federal. Ratinho Jr, assim como Tarcísio, não irá à posse de Lula hoje em Brasília.

Cláudio Castro, do Rio de Janeiro teve a cara de pau de pedir 1 minuto de silêncio pelos mortos da pandemia, depois de um governo responsável por uma enorme crise sanitária no estado, além disso reivindicou a melhoria nos índices de segurança e fez demagogia com as mulheres falando sobre o protagonismo feminino e o combate aos feminicídios, enquanto seu governo é um dos que mais promoveram chacinas no país, assassinando os filhos das mulheres negras nas periferias.

Em Minas Gerais, Romeu Zema, do Partido Novo, começou seu discurso agradecendo o arco de alianças da direita que conseguiu conquistar nessas eleições, teceu enormes elogios ao seu próprio governo e reivindicou algumas vezes a política que teve para Mariana e Brumadinho, quando seu governo não só deixou as vítimas dessas tragédias sem proteção, como é um defensor das privatizações e de maior exploração mineral que causam esse tipo de desastre ambiental, como vimos com aprovação de exploração na Serra do Curral. Além disso, fez demagogia com políticas públicas, como hospitais, reivindicando a sua política para a pandemia.

Esses governadores são alguns dos que mostram que a extrema direita segue com força no país e que serão certamente governos de grandes ataques aos trabalhadores, mulheres, negros e lgbts. É preciso enfrentá-los na luta de classes e de forma independente do novo governo Lula-Alckmin recheado de grandes neoliberais.

Veja também: "Neste 1º de janeiro, é preciso enfrentar o bolsonarismo de forma independente do governo Lula-Alckmin", diz Pablito

 
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