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Metro de SP
Contra a privatização, a terceirização e os calotes: unificar os metroviários e entregadores contra Tarcísio e os ataques
Redação

É necessário unificar a luta dos metroviários com a mobilização de entregadores de aplicativos marcada para o próximo dia 25 junto a um chamado às demais categorias, em exigência as centrais sindicais que organizem um plano de lutas contra os ataques privatizadores de Tarcísio de Freitas e o legado Tucano em São Paulo e levem a frente um plano nacional de lutas pela revogação da reforma trabalhista e todas as reformas antipopulares.

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Na quarta feira passada os metroviários realizaram uma manifestação em frente ao prédio administrativo do metrô (Cidade II) na rua Boa vista, para reivindicar do metrô o pagamento do Steps (progressão salarial) e da PR, calotes aplicados pelo metrô há anos para rebaixar a média salarial da categoria. Nós do Movimento Nossa Classe estivemos presentes e denunciamos o calote do metrô e que é parte de um plano de ataques privatizador por parte da companhia e do Estado que visa por via de concessões e terceirizações deixar para os capitalistas privados a exploração e o lucro do sistema metroviário em base ao trabalho precário, baixos salários e retirada de direitos. Veja a fala de Felipe Guarnieri, diretor do sindicato dos metroviários no ato.

Esses planos de ataque, que foi a marca do PSDB em São Paulo há décadas, agora tem a frente o bolsonarista e reacionário Tarcísio de Freitas, ex-ministro da infraestrutura do governo Bolsonaro, parceiro do agronegócio e privatizador que já vem ameaçando a privatização da Sabesp, do Porto de Santos e preparando para vender diversas empresas do Estado.

Há duas semanas dos atos golpistas em Brasília, vemos uma ofensiva por parte de instituições de Estado como o STF contra os reacionários golpistas que atacaram a Esplanada dos Ministérios. Essa ofensiva, que a princípio se traveste de “defesa da ordem democrática” e da democracia contra os golpistas, promete se voltar contra a classe operária como a decisão do STF de proibir os protestos que fecham vias públicas e invadem prédios públicos, métodos históricos de luta dos trabalhadores.

A extrema direita bolsonarista e toda a corja de golpistas não serão derrotados pelas mãos do governo de Frente Ampla que já anistiou os golpistas de 2016 e que hoje compõem o atual governo Lula/Alckmin. Essa patota golpista que, junto com o STF e os Militares derrubou Dilma e prendeu Lula, foi a principal responsável por ataques profundos como a reforma trabalhista, previdenciária, a lei do teto de gastos, as leis das terceirizações e privatizações, não pode ser derrotada pelo governo de frente ampla, que já anunciou desde a sua transição que não irá revogar as reformar que atingem a nossa classe.

Não há como lutar pela não anistia e acabar com a impunidade aos golpistas mantendo ataques como as reformas trabalhista e da previdência. Combater a extrema direita hoje, passa necessariamente por apoiar a luta dos entregadores de APPs que indicaram uma paralisação nacional para o próximo dia 25/01. Desde o Movimento Nossa Classe iremos para a próxima assembleia na quarta feira 18/01 dos metroviarios de SP com a proposta de unificar as lutas, exigindo que as principais centrais sindicais como a CUT e a CTB cerque de solidariedade e busquem imediatamente construir um plano de luta que se materialize num dia de paralisação nacional de todas as categorias, pela não anistia aos golpistas e à revogação de todas as reformas.

Pode interessar: Por uma paralisação nacional contra as ações golpistas e pela revogação das reformas reacionárias

 
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