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Pernambuco
Raquel Lyra fecha Hospital de Retaguarda em Neurologia, sobrecarregando o resto da rede hospitalar
Redação

Em mais um ataque, a governadora direitista de Pernambuco fecha um importante hospital de referência, sobrecarregando ainda mais a rede hospitalar pernambucana.

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Em mais uma prova da sua política para os trabalhadores a população pobre, o governo de Raquel Lyra fecha um importante hospital, Hospital de Retaguarda em Neurologia, no bairro do Prado. O motivo alegado foi uma reforma. Se, evidentemente, a saúde pública precisa de melhorias e de ampliação, a questão é que não foi feito nenhum plano para garantir o atendimento aos pacientes.

Dessa forma, simplesmente os pacientes são destinadas a outros hospitais, sem que se garanta neles a estrutura necessária. Muitos desses hospitais não tem equipes especializadas em Neurologia, e tampouco estão recebendo o reforço devido. Dessa forma, além da maior precariedade no atendimento, relatos tem chegado que os trabalhadores de outros hospitais, principalmente o Hospital da Restauração, que está recebendo boa parte desses pacientes, estão com sobrecarga de trabalho. Ao mesmo tempo que o governo se recusa a pagar o piso da enfermagem. Isso ocorre ainda num momento em que o estado enfrenta uma [emergência sanitária de síndromes respiratórias-<https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2023/06/22/decreto-de-emergencia-em-pernambuco-entenda-a-sindrome-respiratoria-aguda-grave-que-causa-filas-nas-utis-pediatricas.ghtml]

Se a precariedade na saúde pernambucana era a regra, o governo de Raquel veio para mostrar que irá ficar ainda pior. A atual luta da enfermagem, que está chamando uma grande mobilização para a semana que vem, é um ponto de partida para enfrentar a atual situação, necessitando também levantar as demandas da população por uma saúde de qualidade e avançar na discussão da necessidade de mais investimento na saúde, assim como a estatização da rede privada, que hoje lucra enquanto boa parte da população não tem acesso à mesma - inclusive muitos de seus trabalhadores precarizados e um SUS 100% estatal, gerido pelos trabalhadores e com controle da população.

 
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