Mesmo com a polícia tentando controlar o ato, forçando os manifestantes a liberar uma via da importante avenida, não conseguiram e o ato prosseguiu com toda a avenida fechada. Em um ponto do ato, ao passar pelo colégio Dom Hélder Câmara, os manifestantes começaram a chamar os estudantes deste colégio para se somarem ao ato, e espontaneamente alguns deles foram se juntar à manifestação.
O ato seguiu até a Diretoria Regional Metropolitana III das escolas da região, para que os administradores da Secretaria de Educação recebessem os estudantes e os professores com suas demandas.
No início, os funcionários fizeram de tudo pra não receber os manifestantes, se escondendo atrás das portas da secretaria. Imediatamente os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Uh! Bota a cara!”, pressionando os administradores a cederem para dialogar.
Foi formada uma comissão com estudantes e professores representantes de cada escola presente no ato para dialogar com os diretores da regional e para entregar suas demandas. No entanto, a reunião se deteve a esclarecimentos, por parte dos diretores, aos questionamentos e denúncias colocados pelos representantes sobre a situação precária de cada escola.
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