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PSOL em Belém
Serviço social em greve na luta por reajuste enfrenta intransigência de prefeitura do PSOL
Redação

Desde o dia 28/08, trabalhadores da Assistência Social da cidade Belém, estão em greve por melhores condições de trabalho, contratações e pelo cumprimento do acordo de reajuste feito no começo do ano, ignorado pela prefeitura de Edmilson Rodrigues (PSOL), que alega "não ter dinheiro" para pagar os trabalhadores.

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Em luta há mais de três semanas, servidores da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), que administra a assistência social no município de Belém, denunciam o não cumprimento, pela prefeitura de Edmilson Rodrigues (PSOL) do acordo firmado no começo do ano, que previa o reajuste salarial. "Nossas reivindicações são o cumprimento do plano de cargos de salários, que está desatualizado e não é corrigido há anos, por concurso público, já que o último foi em 2018, por qualidade no atendimento com fornecimento de gás, águas, papel A4, entre outros, que não suprem a demanda atual", diz a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social. Segundo denunciam, a prefeitura chegou a publicar acerca do acordo em seu site, se vangloriando da "promessa cumprida", mas passados já 9 meses, a situação segue sem mudança.

A prefeitura de Edmilson tem um histórico de truculência e ataques ao funcionalismo. Começou seu mandato com uma tentativa de reforma da previdência que só foi suspensa graças a uma forte greve, que também impôs à prefeitura o aumento a servidores que recebiam abaixo do mínimo (!). Grevistas denunciavam repressão da prefeitura, que também aplicou um absurdo corte de 24 dias de salário. Em seguida, foi a guarda municipal que, com cacetetes e gás de pimenta, reprimiu estudantes protestando contra o aumento do preço das passagens. Ao longo dessas lutas, como nesta agora, o PSOL não apoia os trabalhadores e estudantes, mas se presta ao papel de blindar o governo municipal.

Ao longo de tudo isso, Edmilson preenchia sua agenda com aparições públicas nas quais dividia palco com Bolsonaro, no aniversário da Assembleia de Deus e homenageava comerciantes bolsonaristas, com histórico de ataques aos trabalhadores.

Leia mais: PSOL na Prefeitura de Belém: reforma da previdência e congelamento salarial

A prefeitura de Edmilson, comemorada por todo o PSOL à época de sua eleição como a "capital da resistência ao neofascismo no Brasil", mostra que, à frente do executivo, o partido governa seguindo os mesmos mecanismos que garantem o estrangulamento do orçamento e ceifam os direitos dos trabalhadores, enquanto cumprem, ainda, o papel nefasto de atacar e desmobilizar suas lutas.

Agora, quando está colocado na pauta do dia as eleições municipais de São Paulo a experiência de Belém torna ainda mais evidente a onde leva a derrotada estratégia da conciliação de classe tão adorada pelo PSOL, que em SP Boulos leva a frente com apoio dos demais setores do partido.

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