Há anos não se via uma assembleia tão cheia na Poli. A última vez foi em 2019, quando toda a USP parou para ir às ruas contra os cortes de Bolsonaro na orçamento da educação. Agora, frente à enorme falta de professores que afeta todos os cursos da USP - em 10 anos a universidade perdeu mais de 800 docentes - os estudantes da Poli se vêem diante da necessidade de aderir à forte greve que começou nos cursos das humanidades.
Apesar do Centro Acadêmico chamar assembleia só agora, uma semana depois da greve iniciada na USP, a presença dos estudantes é massiva. Reunidos em assembleia desde o fim da tarde de hoje, a maioria votou pela adesão à greve e se somará ao calendário de mobilização votado na última assembleia geral.
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