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Hoje o metrô de São Paulo parou 100%, com adesão histórica! O apoio da população ficou evidente, com a própria mídia repercutindo ao vivo falas de usuários do transporte responsabilizando o governo pela situação de precaridade. A falha da Linha 9 no meio da greve desmascarou Tarcísio, mostrou que a privatização coloca a vida da população em risco.
Na assembleia desta terça, os metroviários decidem sobre a continuidade ou não da greve, que neste momento tem força para seguir. A votação termina às 21h, acompanhe o resultado pelo Esquerda Diário.
Veja a intervenção de Felipe Guarnieri, diretor do Sindicato dos Metroviários pelo Movimento Nossa Classe, defendendo a continuidade da greve.
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O Movimento Nossa Classe Metroviários, como parte da direção do sindicato, defende que esse momento é uma oportunidade que não pode ser perdida para derrotar os planos privatistas do governador, barrando o ataque enorme que são as terceirizações do atendimento nas estações e do monotrilho marcado para os dias 10 e 17 desse mês.
O momento é muito mais favorável agora do que na semana que vem. Essa semana será usada pelo governo para se rearmar, tentar reverter os avanços que a luta teve hoje, usar a imprensa para sua propaganda de que são muitas greves seguidas. Quem defende suspender a greve promete que as terceirizações seriam revertidas sem chegar a fazer a greve, só com pressão e negociação, mas isso não é verdade. Só com a greve, que agora tem força e apoio, vamos barrar esse ataque enorme.
O Movimento Nossa Classe defende a unificação com as demais categorias, e por isso fez a proposta de chamado a assembleia unificada para hoje. Este chamado foi aprovado pelos metroviários em assembleia, e a maioria da diretoria do sindicato não quis publicar. Esse chamando aos demais sindicatos a unificar segue vigente e necessário, assim como o chamado às centrais sindicais e sindicatos a organizar uma greve geral. Também é necessário um comando de greve com representantes eleitos nas categorias para fortalecer a organização na base. Esse é o caminho para fazer da luta em São Paulo um forte exemplo à classe trabalhadora de todo o país.
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