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Extrema-direita
Bolsonaro utilizou sistema israelense de rastreamento ilegal para monitorar até 10 mil celulares
Redação

No tocante das investigações do inquérito da fake news, nesta sexta-feira (20) a PF apura supostas irregularidades na ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), aparato herdeiro da ditadura militar e que rastreava os celulares de mais de 10 mil pessoas de forma irregular.

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Segundo a investigação, durante os três primeiros anos do governo Bolsonaro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) operou um sistema secreto de monitoramento de localização de cidadãos em todo o território nacional, segundo documentos obtidos pelo pela investigação do jornal Globo e relatos de servidores. A ferramenta permitia, sem qualquer protocolo oficial, monitorar os passos de até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses. Para isso, bastava digitar o número de um contato telefônico no programa e acompanhar num mapa a última localização conhecida do dono do aparelho.

Bolsonaro utilizou tal sistema para investigar membros do STF, opositores, jornalistas entre outras muitas figuras do regime do golpe.

A ferramenta, chamada “FirstMile”, ofereceu à agência de inteligência a possibilidade de identificar a “localização da área aproximada de aparelhos que utilizam as redes 2G, 3G e 4G”. Desenvolvido pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), o programa permitia rastrear o paradeiro de uma pessoa a partir de dados transferidos do celular para torres de telecomunicações instaladas em diferentes regiões.

Com base no fluxo dessas informações, o sistema oferecia a possibilidade de acessar o histórico de deslocamentos e até criar “alertas em tempo real” de movimentações de um alvo em diferentes endereços.

Esse processo de investigação, é gerido pelo mesmo regime que gerou a crise e fortaleceu a extrema-direita. Fora o governo golpista de Michel Temer que adquiriu esse software por R$ 5,7 milhões, com dispensa de licitação, no fim de 2018. Esse regime da crise brasileira, que fortaleceu a extrema-direita, centrada na figura de Bolsonaro, agora tentar se livra de seu lixo através destas investigações.

Portanto, essas investigações tem como fim, limpar a cara do regime e destas degeneradas instituições do governo burguês. Agora, em frente aos bombardeios de Israel a Palestina, que segue assassinando milhares de Palestinos, onde se perpetua o Apartheid gerido pelo Estado de Israel com Apoio dos EUA, fica claro como a extrema-direita, em sua rede internacional demonstra escolhe o lado que procura assassinar uma população inteira, e por isso, devemos com todas as forças lutarmos pela autodeterminação palestina e pela a ruptura de toda e qualquer relação internacionalista com Israel, como demonstração de solidariedade com o povo palestino.

 
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