Essa greve unificada é parte da luta contra a política de guerra que Tarcisio leva a frente contra os serviços públicos que precarizam a vida da população de conjunto, com a privatização, que coloca serviços essenciais nas mãos de um punhado de empresários que lucram com o sucateamento dos serviços públicos, além da avançar com a terceirização.
Vimos no último período o que significa a privatização, longe de melhorar a "eficiência" dos serviços públicos como defende a direita, demonstrou o aprofundamento da precarização dos serviços à população, como foi com as falhas nas linha da CPTM, com passageiros sendo obrigados a andarem sobre os trilhos, e mais recentemente com a falta de abastecimento de energia, que fez a população de algumas regiões de São Paulo ficarem 6 dias sem energia elétrica, obrigando até mesmo o prefeito de São Paulo a pedir o fim do contrato com a ENEL.
Tarcisio segue sua política de guerra aos serviços públicos se apoiando nos ataques a nível federal como é o arcabouço fiscal do governo Lula-Alckmin, que permite a retirada de verba da saúde e serviços básicos para as privatizações, que o governo paulista se utiliza para seguir precarizando a vida da juventude com aos cortes na educação, dos trabalhadores e da população de conjunto.
Pode te interessar: Declaração do Nossa Classe rumo à greve unificada contra Tarcísio e as privatizações
O ataque histórico que Tarcísio quer avança contra setores importantes da classe trabalhadora, cujo dia 3 de outubro foi um exemplo importante de como combater os ataque desse governo de extrema direita. A mobilização do dia 3 fez o governo Tarcísio sentir a força da luta, como resposta e demonstração de intransigência demitiu metroviários que estavam na linha de frente dessa luta. É exemplo de como a luta contra a privatização fez o governo sentir o rechaço a sua política privatista que teve apoio da população, apesar do papel das direções sindicais da CUT, CTB, Força Sindical e UGT, que encerraram a mobilização ao invés de fortalecê-la.
A luta contra a privatização é urgente e o fortalecimento da greve unificada é parte integral dessa luta, fortalecendo a auto-organização e a união das fileiras operárias, exigindo que as centrais sindicais fortaleçam e construam de fato essa luta pela base, na defesa da reincorporação de todos os lutadores demitidos e a intransigência dos serviços públicos.
Leia também: Em São Paulo, a luta contra a privatização é um combate de consequências nacionais
|