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28N
Bocardi, jornalista da Globo e porta-voz de Tarcísio, mente sobre a greve para defender empresários
Redação

As mídias dos patrões, na voz de Rodrigo Bocardi, apresentador do Bom Dia São Paulo, começa em campanha e defesa das privatizações nefastas de Tarcísio de Freitas, dizendo que são legítimas, em importante dia de greve, que começou com toda força, do serviço público do estado. Não é o que expressa a opinião da população. É preciso fortalecer a luta e cercar a greve de solidariedade para derrotar as privatizações.

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Na manhã de hoje, no Bom Dia São Paulo, novamente o apresentador Rodrigo Bocardi destilou mentiras e tentativa de desacreditar a forte greve que acontece hoje em São Paulo. O jornalista da Globo disse: “Por que dessa greve? Não é por campanha salarial, não é por questão de dissídio, não sobre nada disso. É assim como a última por que os sindicatos são contra o processo de privatização em curso…a realidade é uma só ela precisa ser dita: o governador tem razão quando fala que esse processo está legitimado”.

Relembre a posição da Globo na greve do dia 3 de outubro: Mídia burguesa trabalha para colocar população contra justa greve do metrô, CPTM e Sabesp

A greve, que ocorre contra as privatizações e demissões, teve início nesta madrugada, com ampla adesão de trabalhadores do Metrô, CPTM, Sabesp e educação, apesar das ilegalidades anti-sindicais de Tarcísio. O governador declara guerra aos serviços públicos, se apoiando nos ataques a nível federal como é o arcabouço fiscal do governo Lula-Alckmin, que permite a retirada de verba da saúde e serviços básicos para as privatizações, que o governo paulista se utiliza para seguir precarizando a vida da juventude com aos cortes na educação, dos trabalhadores e da população de conjunto, e a mídia burguesa não fica fora disso.

Veja também: Greve contra privatizações começa com toda força apesar das ilegalidades antissindicais de Tarcísio

Bocardi mente, diante dos 897.431 votos contrários da população em um plebiscito organizado por sindicatos e movimentos populares, coletado em apenas dois meses de mobilização. A população de São Paulo rejeitou maciçamente as propostas de privatização dos serviços públicos lideradas pelo governador Tarcísio de Freitas.

Ontem, segunda (27), o governo de São Paulo foi rechaçado em seu Instagram com chuva de comentários, em post detalhando falácias sobre perdas da economia e outros prejuízos que a greve unificada geraria, afirmando que a mobilização seria abusiva, inescrupulosa e política, não sendo apenas por direitos salariais e trabalhistas. Tarcísio e a mídia estão em uma nítida e falha tentativa de colocar a população contra a greve.

O que também desmascara a suposta legitimidade das privatizações Tarcísio é que é um frontal ataque à população, que já apoiava a greve ocorrida no dia 3 de outubro. As privatizações não vão gerar eficiência e melhoria dos serviços públicos. Dados do Bilhete Único, responsável pelas receitas das tarifas dos transportes em São Paulo, demonstram como a privatização serve para encher o bolso dos empresários em detrimento do sucateamento dos serviços públicos. Dados do Bilhete Único mostram que dos R$ 7 bilhões arrecadados em 2022, a Via Mobilidade e a Via Quatro, ambas empresas do grupo imperialista francês CCR, receberam R$2 bilhões em repasses para transportar 500 milhões de passageiros.

Confira matéria completa: Escancarando farsa da privatização, linhas privadas de SP recebem 10 vezes mais por passageiro do que Metrô e CPTM

A luta contra a privatização é urgente e o fortalecimento da greve unificada é parte integral dessa luta, fortalecendo a auto-organização, a união das categorias de trabalhadores, com a juventude e o conjunto dos setores oprimidos e da população cercando-a de solidariedade. As centrais sindicais devem fortalecer e construir de a luta pela base, na defesa intransigente da reincorporação de todos os lutadores demitidos e dos serviços públicos.

Veja também: Por que apoiar a greve unificada contra Tarcísio e as privatizações nesta terça-feira (28/11)

 
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